MundoBola Flamengo
·28. Mai 2025
Flamengo decide vaga hoje embalado por invencibilidade e alta média de gols contra Táchira

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·28. Mai 2025
Nesta quarta-feira (28), o Flamengo enfim saberá se vai participar ou não dos mata-matas da Libertadores 2025. Para isso, o clube vai em busca de uma importante vitória sobre o Deportivo Táchira hoje, no Maracanã. E o histórico entre os dois times mostra que a Nação pode se animar para logo mais.
Antes do confronto decisivo desta noite, que tal mergulhar nos encontros mais antigos entre Flamengo e Deportivo Táchira, que se encontraram pela primeira vez na Libertadores há mais de 30 anos?
A edição foi a Libertadores de 1991, que colocou o Flamengo em um grupo com Corinthians, Nacional-URU e Bella Vista-URU. Com três vitórias e três empates, o time somou nove pontos e passou em primeiro. Vale ressaltar que, naquela época, triunfos valiam apenas dois tentos.
Por sua vez, o time venezuelano — ainda sob o nome de Unión Atlético Táchira — teve mais dificuldades. Contra América de Cali-COL, Atlético Nacional-COL e Marítimo-VEN, conseguiu uma vitória, três empates e duas derrotas. Como o regulamento classificava três dos quatro times, foi o suficiente.
Assim, os dois times se encontraram logo na primeira fase do mata-mata, as oitavas de final. E o Flamengo já mostrou grande superioridade no primeiro jogo, abrindo 3 a 0 com três de Gaúcho.
O final do jogo, porém, trouxe um relaxamento da equipe, que foi vazada duas vezes. Radamel García e Omas Mosquera diminuíram o prejuízo dos mandantes.
Uma pena que a Libertadores de 1991 terminaria logo na fase seguinte, contra o Boca Juniors. O Flamengo até venceu por 2 a 1 na ida, no Maracanã, mas caiu fora com um 3 a 0 na Argentina.
Os embates daquela Libertadores iniciariam a invencibilidade do Flamengo contra o Deportivo Táchira, em duelo que só aconteceu três vezes. Mesmo assim, o histórico é claro: três vitórias para o Rubro-Negro.
Além das duas partidas pela Libertadores de 1991, o Flamengo também enfrentou o Deportivo Táchira na abertura da edição 2025. E venceu mais uma vez, por 1 a 0, com gol de Juninho no segundo tempo.
Além das vitórias em si, o histórico entre Flamengo e Deportivo Táchira mostra algo em abundância: gols. Ao contrário do jogo mais recente, que só teve um gol, os times só fizeram duelos movimentados antes.
De fato, as duas partidas anteriores tiveram cinco gols — tanto o 3 a 2 da ida quanto o 5 a 0 da volta, ambos a favor do Flamengo. O Mais Querido fez nove gols em três jogos, uma média exata de 3 por duelo.
Considerando o histórico total do confronto, são 11 gols entre Flamengo e Deportivo Táchira, o que eleva a média a 3,7 gols por partida até hoje.
Naturalmente, com apenas três partidas no histórico, o encontro de 1991 condiciona alguns números. Como o artilheiro, por exemplo, que até hoje é o atacante Gaúcho.
Titular nos dois jogos com o Deportivo Táchira naquela Libertadores, Gaúcho fez três gols na ida e ainda contribuiu com um na goleada da volta. Assim, chegou a quatro e se colocou como artilheiro do confronto.
Marcelinho Carioca é o segundo colocado da lista, com dois gols, e apenas outros três atletas do Flamengo marcaram contra o adversário: Marquinhos e Zinho, ambos em 1991, e Juninho, em 2025.
A invencibilidade é comum para o Flamengo quando se trata de jogos contra times da Venezuela. Até hoje, o Rubro-Negro só venceu em jogos oficiais contra equipes do país.
Até hoje, foram 11 jogos pela Libertadores contra venezuelanos — e só vitórias, que vieram sobre Caracas, Maracaibo, Minervén, Deportivo Táchira e Universidad de Los Andes.
Na estreia da Libertadores 2025, o Flamengo não fez uma boa partida na Venezuela, mas venceu o Deportivo Táchira por 1 a 0. O gol foi marcado pelo atacante Juninho.
Após a partida, o time seria criticado pela falta de intensidade em campo, mas relatos de dificuldades para entrar no país explicaram um pouco das dificuldades físicas do Flamengo na partida.
Segundo o atacante Bruno Henrique, levou horas para que o elenco fosse liberado para entrar na Venezuela, o que contribuiu no cansaço e ainda impediu o descanso adequado dos jogadores.
Para aquela partida, Filipe Luís escalou o Flamengo com Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Erick Pulgar e De la Cruz; Luiz Araújo, Michael, Everton Cebolinha e Bruno Henrique.
Ao longo do jogo, o treinador usou todas as cinco alterações disponíveis e colocou em campo João Souza, Alex Sandro, Allan, Wallace Yan e Juninho, que viria a fazer o gol da vitória.
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