Zerozero
·14. Februar 2025
Rui Borges e comparação com Amorim: «Se calhar ele também precisa de tempo em Manchester»
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·14. Februar 2025
O Sporting de Rui Borges recebe, este sábado, no Estádio José de Alvalade, o Arouca, em jogo a contar para a 22.ª jornada da Liga Portugal Betclic. O técnico leonino dirigiu-se aos jornalistas na conferência de imprensa de antevisão, falou sobre a ausência de Pote, a pressão das «segunda-partes» e, quando questionado pela possibilidade de chegar ao nível da «super-equipa» de Ruben Amorim, respondeu: «Ele também precisa de tempo em Manchester».
Rui Borges em discurso direto:
Lesões abrem oportunidades: «O Iván [Fresneda] tinha poucos minutos e tem crescido a cada jogo que passa. O Debast também, o próprio Simões, cada vez mais importante. Um miúdo que se tem imposto ao longo deste tempo. Nos jogos da Liga dos Campeões não temos sido capazes de dar resposta e não fujo a isso, mas no objetivo de sermos campeões, eles têm sido capazes de responder.»
Desafio e comparações: «Tem sido muito desafiante porque entrei num clube que, naquele momento, não estava com tanta harmonia. Tinha muitas lesões, tinha acabado de sair um treinador que marcou um momento do clube... é normal fazer comparações. Admiro muito o Ruben, mas eu sou o Rui Borges, disse-o no primeiro dia. É o maior desafio da minha vida.»
Geny e possível gestão: «Entra sempre o melhor onze para o próprio jogo. O nosso objetivo é ganhar, independentemente de ser campeonato ou Champions. E na Champions não temos sido capazes, e o responsável sou eu. Amanhã entraremos com o melhor onze, fortes e com ambição enorme de ganhar. O Geny está de fora do jogo e do jogo da Champions também.»
Precisa de tempo para construir uma «super-equipa» como a que o Ruben tinha? «Se calhar como ele precisa agora no United. O Sporting é o melhor e está em primeiro. Não o era quando cheguei. Eu prometo trabalho, lutar para ser campeão. Quero ganhar todos os jogos onde estamos. Super-equipa? Depende do ponto de vista. A mim compete-me chegar ao fim e ser campeão, como os sócios querem e eu também.»
Pressão psicológica: «Só se o mister der chá de limão quente ao intervalo para eles adormecerem. Percebam em que jogos é que se sentiu mais o baixar de forma. São jogos de maior exigência onde, nas primeiras partes, fomos melhores. Todas as equipas passam por estas quebras. O Dortmund faz substituições com malta fresca, sempre a andar. O Sporting tem feito substituições com malta que já vem cansada, a ganhar minutos...»
Pote: «É uma lesão que precisa de ser bem tratada, não é grave, mas precisa mesmo de ser bem tratado. Está a cumprir todos os parâmetros e quando estiver disponível... estará disponível.»
Sentimento da equipa: «O grupo está fantástico. No nosso dia a dia há uma harmonia e energia muito positivas. O que se vive na Academia é fantástico, não digo isso por estar aqui. Sou muito honesto.»
Momento mais difícil: «Perder a Taça da Liga nos penáltis. Era um troféu e queria muito ganhá-lo. Sou um treinador feliz desde o primeiro dia em que vi para aqui.»