SENTIU: Ressentido, Porto aceita conversar com São Paulo pela liberação de Wendell; Tricolor prepara oferta | OneFootball

Lateral tem pré-contrato assinado com o Tricolor (Instagram)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo

O São Paulo mal desembarcou nos EUA e os dirigentes tiveram uma notícia animadora: o Porto avisou que topa se sentar para negociar a liberação antecipada do lateral-esquerdo Wendell.

É um sinal mais do que positivo para o Tricolor depois do sinal de fumaça criado pelos portugueses.

Wendell, de 31 anos, assinou na segunda-feira (6) um pré-contrato com o São Paulo. Seu vínculo com o Porto vai até junho e o clube português fez uma ameaça vaga: entrar na Fifa acusando o Tricolor de assediar seu jogador.

Puro jogo de cena, afinal, irritado pelo clube do Morumbi não ceder na negociação pela cessão do lateral-direito Moreira (não abriu mão da manutenção de 40% dos direitos da cria de Cotia), o Porto tentou uma verdadeira 'trairagem': aceitou uma oferta de aproximadamente R$ 10 milhões do Fluminense.

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Mais uma vez uma cortina de fumaça, afinal todo mundo já sabia que o Tricolor tinha averbado um acordo com o lateral. O próprio jogador demonstrou integridade ímpar ao enfatizar que quer e vai jogar no São Paulo.

Sem saída, o time português dá sinais de recuo. E agora é a vez do Tricolor 'se vingar'. E endurecer a parada. A resposta foi seca: 1 milhão de euros (cerca de R$ 6,5 milhões) pela liberação. E nada mais.

Encurralado e ressentido, a tendência é do Porto aceitar. Afinal, antes um passarinho na mão que dois voando, diz o ditado. E Wendell vai embora agora de qualquer jeito.

SEJA BEM-VINDO WENDELL

O clube do Morumbi tem apalavrado um acordo com o jogador de dois anos e meio. Ou seja, até o final de 2027. Com cláusula de renovação por produtividade de mais um ano. Por isso, Wendell e seu estafe recusaram a investida do clube carioca.

O São Paulo tentava desde o início de dezembro obter a liberação do lateral junto ao Porto. Chegou a ficar otimista com o sinal positivo de uma troca de Moreira, mas as partes não chegaram a um acerto sobre a porcentagem dos direitos do lateral-direito revelado em Cotia que seriam mantidas com o clube do Morumbi.

Sem ao menos ter uma resposta conclusiva dos portugueses, o São Paulo cansou de esperar. E assinou o pré-contrato.