Portal dos Dragões
·9 May 2025
André Villas-Boas exige muito mais competitividade para a próxima época

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·9 May 2025
André Villas-Boas continua determinado na busca por um FC Porto que seja vitorioso no campo e eficiente na sua gestão, um objetivo que estabeleceu desde o início da sua candidatura à presidência. O dirigente da equipa, que já viu alguns avanços significativos nas últimas semanas, elevou as expectativas dentro do clube, uma noção que permeia toda a estrutura azul e branca, abrangendo diversos setores e equipas.
É a partir desta filosofia que a permanência de Martín Anselmi foi reafirmada publicamente pelo presidente, e o argentino continuará à frente da equipa técnica na temporada de 2025/26, apesar de um início de época aquém do esperado. Esta decisão foi cuidadosamente ponderada, de acordo com o que foi apurado pelo Record, com o intuito de reforçar a exigência coletiva que envolve a administração da SAD, toda a estrutura, o plantel, a equipa técnica, o departamento de observação e todas as áreas do futebol do Porto.
A visão proposta reflete um esforço colaborativo que busca afirmar e solidificar o projeto, ajustando o que não funcionou na época atual. O objetivo, que André Villas-Boas abordou na mais recente edição da revista Dragões, é aumentar a competitividade da equipa, e que o alcance desse objetivo resulte de um regime de trabalho mais eficiente a nível global.
O presidente do Porto continuará a supervisionar todos os aspetos cruciais para a projeção da próxima temporada, incluindo as movimentações de mercado, sem descurar as funções a desempenhar por todos os elementos-chave de cada departamento. Após uma gestão intensa e abrangente na maior parte da época, o que é natural face à transição que o FC Porto enfrenta após os 42 anos de presidência de Pinto da Costa, André Villas-Boas tem promovido a consolidação de lideranças intermédias, como foi evidente na gestão do estágio após o clássico e na controvérsia da festa de aniversário de Otávio.
Com o fortalecimento financeiro que a administração da SAD conseguiu nos últimos meses, o plano de reestruturação do plantel, não só para a próxima época, mas também para o Mundial de Clubes, visa garantir reforços que elevem a equipa a um nível superior. Um impacto imediato que corresponda às expectativas da direção e dos adeptos, levando também em conta as necessidades específicas das ideias de Martín Anselmi.
Jorge Amaral
“Embora tenha cometido diversos erros e não seja um adepto do sistema, reconheço que o treinador é o que menos culpa tem na atual situação. O único caminho é manter o treinador, dar-lhe a oportunidade de escolher os reforços e garantir que esses jogadores tenham a capacidade de competir com os adversários diretos.”
Eduardo Luís
“Não teve sorte com a equipa que foi formada, há um evidente défice de qualidade. Quem trabalha com ele, quem o vê a treinar e quem ouve os jogadores pode avaliar melhor o que é necessário. É um treinador jovem e deve ter qualidade, ou não o teriam contratado. Precisa de reforços a sério.”
Chaínho
“É importante confiar nas decisões das pessoas que lideram o projeto. E elas devem dar as condições necessárias ao treinador. Os jogadores também têm a sua parte de responsabilidade na situação que a equipa enfrenta, não é apenas o treinador. Anselmi deve organizar o plantel com jogadores aptos para uma formação de três.”
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