Clube Atlético Mineiro
·20 January 2025
Clube Atlético Mineiro
·20 January 2025
O Atlético estreou no Campeonato Mineiro com um empate de 0 a 0 diante do Aymorés, no estádio Paulo Paschoalino, em Ubá-MG. A partida aconteceu na manhã de domingo, 19 de janeiro, sob um forte calor. O Galo é representado por um time formado por garotos do Sub-20, em alguns remanescentes do elenco principal que não viajaram para a FC Series. Veja a coletiva de imprensa do técnico Guilherme Dalla Déa após o resultado da primeira rodada do Estadual.
Pergunta: Fale da pressão para esse jogo, parece que a questão física pegou bastante no segundo tempo… Dalla Déa: “Sobre a parte física, a expectativa nossa… Temos que contemplar os nossos atletas, os cinco atletas que ficaram aqui. Eles estão apenas há oito dias trabalhando com questões físicas, e há quatro dias com a gente. Foi uma impressão positiva na minha visão, vamos jogo a jogo, adiquirindo forma física. Os outros atletas que já estavam trabalhando comigo, se entregaram ao máximo. Eu converso muito isso com eles: é o DNA do Galo”.
“Em alguns momentos, vamos ter dificuldades, como foi no segundo tempo. Mas no primeiro tempo, me impressionou muito. Por ser uma estreia, uma equipe muito jovem, média de idade de 20,8 anos. Isso traz uma confiança no decorrer das próximas partidas. Acredito que, na questão física, eles vão conseguir melhorar, automaticamente, no jogo a jogo. E tentar fazer uma grande exibição contra o Democrata. Hoje, eles se entregaram bastante, um calor surreal, eu estava à beira do campo, uma sensação de 40 graus, 42 graus. Eu acho que, em alguns momentos, poderíamos ter terminado melhor com as chances reais de gol”.
Pergunta: Fale um pouco do aproveitamento dos garotos, e até quem atuou na Copinha, como Pedro Ataide, Índio, recebendo minutagem. A ideia é essa para os próximos jogos? Dalla Déa: “Acredito muito nisso. Uma das coisas que eu vejo como treinador é o atleta estar no ritmo de jogo. O Pedro Ataide foi o nosso artilheiro, ao lado do Gabriel Pfeifer. O Índio tem desarme e finalização fora da área. Para o planejamento desse jogo, isso foi importante, junto com o departamento médico, de não expor os atletas a nenhum tipo de lesão. Esses atletas em ritmo de jogo facilita o treinador. A ideia é dar minutagem a esses atletas, mas, que no dia a dia eles trabalham para merecer essa chance com a camisa do Atlético.
Pergunta: os jogadores da base aproveitaram bastante a oportunidade em campo. Você acredita que os jogadores do sub-20 e do sub-17 estão preparados para, hoje, apoiar o elenco principal do Galo?
Dalla Déa: “A gente tem que ter cuidado com esses atletas. Esses jogos dão aos nossos jogadores uma bagagem e experiência maiores. Sabemos que no futebol a gente vive não só da imagem do jogador, mas do resultado. Temos um planejamento com o Damiani e do Victor, saber o timing de subir esses atletas. Muitas vezes vai ter um atleta que vai furar. O Índio fez a sua estreia profissional no Galo, com 16 anos, grande partida. E virão outros, estamos preparando para esse momento. Que no futuro, o Vitinho, Paulo Vitor, o Delfim possam ser os protagonistas do Galo. E outros também serão”.
Pergunta: Gabriel Delfim foi decisivo e importante. Queria que você falasse sobre esse atleta também. Demonstrou muita qualidade de tranquilidade…
Dalla Déa: “Temos um grande goleiro, como o Everson, atuou muito tranquilamente ontem. E ele vem crescendo no dia a dia, com o Danilo e o Rafael, que são os seus preparadores. Acho importante ele ganhar minutagem. Já esteve com a gente no ano passado, no Sub-23 (Brasileiro de Aspirantes). Ele passa confiança para os nossos zagueiros, que são jovens, o Dudu e o Renan. É um atleta que eu vejo que terá mais chances no profissional. Acho importante essa opção para o professor Cuca também ter um grande goleiro na reserva, caso o Everson tenha qualquer tipo de problema no futuro”.
Pergunta: Houve conversa do Cuca para esses jogos, montagem do time, ou ele te deu autonomia na formação da equipe?
Dalla Déa: “O Cuca, é uma pessoa que pisou no CT e foi ao encontro de nós, atletas e comissão técnica, passando a responsabilidade, até fez perguntas aos atletas, quem era o nosso grupo, onde poderíamos sofrer em alguns momentos. Me deu confiança no trabalho e me deixou tranquilo sob o meu trabalho de anos na base, que é bem elaborado e para eu tomar as melhores opções. Ele explicou sobre deixar alguns atletas do profissional para dar uma sustentação e bagagem aos jovens jogadores. E, com isso, falo que a fisiologia, departamento médico, preparação física, foram fundamentais para escalá-los e não sentirem, a não ser o Vitinho, que teve um incômodo de pancada no joelho, e vamos tentar recuperar esses atletas para quarta-feira”.
Pergunta: Pensando no futuro, o que você pode dizer até para o Cuca: há alguns nomes prontos para treinar com o profissional?
Dalla Déa: “Nós temos, sim, os nomes. Mas eu acho que primeiro o Cuca precisa se adaptar novamente ao Clube. Ele está bem assessorado pelo Cuquinha, o Daniel e o Lucas Gonçalves, que já estava na nossa comissão. Será importante municiá-lo de informações. Eu acho que os nossos jovens precisam de mais jogos como foi hoje, par que consigam pisar no profissional e se firmarem. O Cuca pergunta muito sobre atletas da base, enxergamos atletas com potencial para o profissional, alguns não, mas que poderão ser emprestados no futuro, quem sabe, para ganhar casca e retornem melhor ao nosso Clube”.
Foto: Daniela Veiga/Galo
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