CHEIA DE GRAÇA: Leila defende piso artificial e provoca Lucas Moura: “não está nem no natural, nem no sintético” | OneFootball

Lucas, Neymar, Thiago Silva, entre outros, lideraram manifesto contra piso sintético (foto: Rubens Chiri e Miguel Schincariol/Saopaulofc.net

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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, defendeu o gramado sintético do estádio localizado na Pompeia e aproveitou para provocar o atacante Lucas Moura, do São Paulo. O camisa 7 do Tricolor foi um dos jogadores que encabeçou a carta de atletas contrários a jogos em piso artificial, citando os riscos de lesões por conta do gramado sintético.

Além de Lucas, o recado da dirigente do time sem mundial tem como destino outros atletas, entre eles Neymar, que não estão disputando finais.

“É muito mimimi. Os atletas têm que pensar em jogar bola. Têm alguns atletas daquele manifesto que não estão jogando nem no sintético e nem no natural”, disse Leila, antes do duelo do time verde contra o Corinthians.

Leila não gostou da campanha contra o uso de gramados sintéticos em estádios no Brasil e que reúne nomes como Lucas Moura, Neymar, Gabigol, Thiago Silva, Philippe Coutinho, entre outros.

Lucas Moura sofreu na pele as consequências da grama sintética, em lesão na arena do Palmeiras no final de 2023. O camisa 7 não foi o único são-paulino contrário a esse tipo de piso. Outros tricolores também aderiram ao movimento, como Calleri, o zagueiro Ruan e os laterais Wendell e Cédric, que postaram o mesmo texto em suas redes sociais.

Confira na íntegra o texto publicado por Lucas contra o gramado sintético:

“Preocupante ver o rumo que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo a gente ter que discutir gramado sintético em nossos campos.

Objetivamente, com tamanho e representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção. A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim.

Nas ligas mais respeitadas do mundo, os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste.

Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam.