MundoBola Flamengo
·9 January 2025
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·9 January 2025
O atacante Juninho está próximo de ser o primeiro reforço do Flamengo para 2025. Nesta quarta-feira (8), o Rubro-Negro enviou uma proposta oficial ao Qarabag, do Azerbaijão, para oficializar a chegada do atacante de 28 anos. Juninho é um pedido de Filipe Luís, que foi importante no convencimento para o atacante recusar o Sevilla, da Espanha.
O torcedor brasileiro não possui tanto conhecimento do futebol de Juninho, visto que o atacante atuou por times menores do Brasil, como GE Brasil (Brasil de Pelotas), Grêmio Novorizontino, Figueirense e Vila Nova. Juninho foi formado no Athletico-PR, mas se destacou mesmo no futebol europeu, pelo Estoril, Chaves e Qarabag.
Um dos companheiros de Juninho no Qarabag, o brasileiro Júlio Romão, em entrevista ao GE, destacou as virtudes do atacante que está próximo do Flamengo. Romão afirma que Juninho é o tipo de jogador que falta no futebol brasileiro.
"O Juninho é um centroavante diferente de muitos que a gente tem hoje no futebol brasileiro. Geralmente tem aquele fazedor de gols, outro que é mais móvel e sai um pouco da área, mas dificilmente tem aquele muito rápido, e o Juninho é assim."
"O motivo de ele ter feito tantos gols aqui com a gente é a velocidade. Movimentos de velocidade, a forma que ele passa dos marcadores é incrível, dificilmente centroavante faz."
"Não à toa surgiu o interesse do Flamengo e do Sevilla, grandes clubes, que aos nossos olhos era quase impossível que olhassem para um jogador do Qarabag. Tenho certeza de que ele vai mostrar o porquê de terem vindo atrás dele, é um grande jogador."
"Do nada pode resolver um jogo, como foi quando a gente precisou de uma jogada individual ou um lance diferente. Acho que vai fazer muitos gols aproveitando da velocidade, no Brasil estão em falta jogadores como ele", afirmou Romão.
A liga azerbaijana está longe de ser uma das principais do futebol europeu. Com isso, alguns se questionam da possível dificuldade que Juninho iria ter com a diferença de nível técnico entre o Brasil e o país do leste-europeu. Para o volante, o campeonato do país é complicado, com partidas muito físicas e de pouco espaço.
"A liga é difícil, porque os adversários nos enfrentam de forma diferente. Na Liga Europa, ou os times são do mesmo nível ou um pouco acima, então é diferente, a gente tem espaço para jogar."
"Aqui os times vêm mais recuados e fica mais difícil para a gente, tem jogos muito complicados, as equipes já nos conhecem. A liga é complicada, jogos de contato, pouco espaço", disse o brasileiro em entrevista ao GE.