Jogada10
·29 May 2025
De fora de forma a porto seguro do elenco. Allan renasce no Botafogo

Jogada10
·29 May 2025
Uma das contratações de impacto na segunda janela de transferências de 2024, Allan não conseguiu sair da condição de coadjuvante na temporada passada. Em maio de 2025, o volante, com passagem por Europa e Seleção Brasileira, começa a, enfim, escrever outra história no Botafogo. Hoje, no elenco alvinegro, é uma espécie de reserva de luxo. Ou seja, não deixa dúvida que, ao ser acionado pelo técnico Renato Paiva, vai entregar. Nos últimos jogos, provou que a dupla Gregore/Freitas tem um suplente à altura. Na terça-feira (27), no Estádio Nilton Santos, ele substituiu o ala-esquerdo Cuiabano quando o Glorioso, com um jogador a menos, precisou fechar a casa na vitória sobre a Universidad de Chile por 1 a 0, pela última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Foi mais uma vez elogiado pela torcida, comissão técnica e crônica esportiva.
Nos últimos meses, entretanto, Allan penou. Preterido, viu o concorrente Patrick De Paula ganhar espaço no Mais Tradicional e, com pouca minutagem, nem sequer figurou na lista de relacionado em algumas partidas. Técnico do Botafogo, Renato Paiva revelou, ao ser questionado pelo Jogada10, que o volante não estava nas condições físicas ideais.
“Não começou bem a temporada. As pessoas perguntavam por que jogava o Patrick e não ele. Porque estava muito mal de início em termos físicos. O treinador tenta sempre jogar com os melhores. Naquele momento, o Patrick estava melhor que o Allan. Os jogadores não jogam comigo pelo nome. O Allan, se não está em condições físicas e esportivas, não jogará só porque se chama Allan”, respondeu o treinador lusitano.
Allan carrega consigo um currículo de respeito. Afinal, foi jogador do atual treinador da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, no Everton (ING) e no Napoli (ITA). No Botafogo, chegou com Almada e Igor Jesus para mudar o Glorioso de patamar. Com o técnico Artur Jorge, não vingou, mesmo com os títulos da Copa Libertadores e Campeonato Brasileiro. No entanto, com Paiva, tem a chance de justificar a confiança do Mais Tradicional em seu futebol.
“Graças ao seu trabalho, dedicação e profissionalismo, ele conseguiu construir uma forma física e esportiva que permita fazer o jogo que fez contra o Flamengo, contra o Capital não foi por um problema pessoal e, contra a La U, voltou a entrar e dar sinais. Depois, vem para cá o senhor Ancelotti, que gosta muito do Allan e que andou com ele durante muito tempo. Nunca se sabe…”, pontou o técnico português do Mais Tradicional.
Em 2024, Allan somou apenas 17 participações. Neste ano, já tem 12 jogos, com margem para crescimento e maior protagonismo no plantel preto e branco.