Imprensa equatoriana repercute caso envolvendo Gonzalo Plata | OneFootball

A nota oficial publicada pelo Flamengo na última sexta-feira (30), cobrando a desconvocação do atacante Gonzalo Plata e manifestando publicamente sua insatisfação com a condução da Federação Equatoriana de Futebol (FEF), repercutiu fortemente na imprensa esportiva do Equador e acirrou os ânimos entre os bastidores do clube e da Seleção Sul-Americana.

O documento foi interpretado como uma declaração de guerra pelo tom direto e pela exposição de divergências que, segundo o próprio clube, vinham se acumulando nas últimas semanas.

O ponto central do conflito envolve a divergência sobre o tratamento da lesão no joelho direito de Plata, que gerou atritos entre os departamentos médicos do Flamengo e da Seleção Equatoriana. Alguns jornalistas do país acusam a Federação de "amadorismo" ao lidar com um "gigante" como o Mais Querido. Veja reações da imprensa local:

Bastidores do caso envolvendo Plata

Tudo começou em 19 de abril, quando Plata sentiu dores antes de entrar em campo contra a LDU, no Equador, pela Libertadores. Após reavaliações e a constatação de um edema ósseo, o atacante passou a seguir um protocolo de controle de carga e chegou a ser submetido a um procedimento pelo departamento médico rubro-negro.

No entanto, paralelamente, o estafe do jogador buscou uma segunda opinião médica fora do clube. As informações são do "ge".

A tensão aumentou quando, em meados de maio, o técnico da Seleção Equatoriana, Sebastián Beccacece, visitou o atleta no Rio de Janeiro, acompanhado por seu auxiliar e pelo médico da seleção, Celio Romero.

Durante essa visita, Plata foi submetido a um novo procedimento no joelho, diferente do tratamento adotado pelo Flamengo, e demonstrou confiança na abordagem da seleção.

Mesmo com o laudo do clube indicando que o atleta ainda não estava em condições ideais, a FEF manteve sua convocação, o que motivou a nota do Flamengo cobrando o retorno do jogador e acusando a federação de ignorar as diretrizes médicas e administrativas do clube.

O temor do departamento médico rubro-negro é de que Plata volte aos gramados de forma precipitada, com risco de agravar a lesão, especialmente em compromissos decisivos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, contra Brasil e Peru.

A repercussão no Equador foi imediata. Enquanto a Federação Equatoriana mantém silêncio oficial, jornalistas e comentaristas esportivos do país vêm debatendo amplamente o tema e criticando a postura da entidade, apontando uma possível imprudência na condução do caso.

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