Marco Silva silencia Old Trafford: United está fora da FA Cup | OneFootball

Mais uma tarde negra para o Manchester United e para as almas de Old Trafford. A equipa de Ruben Amorim caiu nos penáltis e está fora da FA Cup, «gentileza» de um Fulham quase sempre mais competente ao longo de 120 minutos.

Depois do 1-1 no final do prolongamento, os londrinos de Marco Silva foram mais frios e certeiros na marca dos 11 metros. Os quatro homens do Fulham chamados à cobrança não tremeram (Jiménez, Berge, Willian e Robinson), enquanto do lado do United apenas Bruno Fernandes, Diogo Dalot e Casemiro fizeram golo.

Victor Lindelof e Joshua Zirkzee permitiram defesas a Bernd Leno e o United perdeu outro dos objetivos da época.

Vida muito difícil para Ruben Amorim, que este domingo até teve a família (mãe e irmão) nas bancadas dos red devils.

Dalot e Bruno no melhor United

Se Ruben Amorim encontrou a fórmula mágica para devolver a harmonia a Alvalade, provavelmente também o fará em Manchester. Para isso precisará de tempo, muito tempo, pois o cenário é desolador.

Além das muitas lesões que assolam o plantel - o banco só teve sete suplentes e quatro deles sem experiência a este nível -, o processo de jogo continua a ser errático e permissivo, o que dá razão a quem defende que Amorim não tem os peões certos para o seu tabuleiro de xadrez.

O United voltou a sofrer um golo de bola parada (Bassey em cima do intervalo, após canto na direita), deu oportunidades mais do que suficientes ao Fulham para fechar o jogo, mas a partir dos 60/65 minutos o jogo partiu e as ocasiões passaram a namorar as duas balizas.

Numa delas, ao minuto 71, Diogo Dalot fugiu na esquerda e serviu Bruno Fernandes. O pontapé de pé esquerdo saiu rasteiro, de primeira e a fugir à luva esquerda de Leno. Belo momento, na melhor jogada do United no jogo.

É verdade que depois disso a vitória pôde cair para qualquer lado. O jogo descontrolou-se, as marcações abrandaram, houve espaço mais do que aberto, mas também menos pernas e músculos.

Nos penáltis venceram os mais confiantes.

O Fulham, do portuguesíssimo Marco Silva, é um trabalho consolidado e um projeto de cabeça, tronco e membros. O United, idealizado pela competência de Amorim, não passa de um esboço. Uma luta desigual.