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·10 February 2025

Paquetá pode ter familiar indiciado em CPI das Apostas

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O Relatório Final da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, em andamento no Senado, recomendará o indiciamento de Bruno Tolentino Coelho, tio do meio-campista Lucas Paquetá, revelado pelo Flamengo e atualmente no West Ham-ING.

Tolentino foi ouvido pelos parlamentares em outubro de 2024 e questionado sobre transferências bancárias realizadas para o atacante Luiz Henrique, ex-Botafogo. Ele havia feito apostas combinadas envolvendo o jogador, então no Real Betis, da Espanha, e Lucas Paquetá, prevendo que ambos receberiam cartões amarelos em partidas de La Liga e da Premier League, respectivamente.


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Segundo o "UOL", Bruno Tolentino realizou transferências bancárias no valor de R$ 40 mil para Luiz Henrique. Durante a audiência de outubro, os parlamentares questionaram o tio de Paquetá sobre essas transações, mas ele permaneceu em silêncio ao longo de todo o depoimento, respondendo apenas a uma pergunta do senador Jorge Kajuru (PSB/GO) sobre ter dois filhos.

Para embasar o pedido de indiciamento, o senador Romário argumenta que a conduta de Tolentino se enquadra no artigo 199 da Lei Geral do Esporte, que trata da oferta ou promessa de vantagem visando alterar o resultado de uma competição esportiva. A pena para esse crime varia de dois a seis anos de prisão.

O pedido de indiciamento será encaminhado ao Ministério Público Federal, que decidirá se acata ou não a recomendação da CPI.

Tio de Paquetá não deve ser o único indiciado

O pedido de indiciamento do tio de Paquetá não será o único incluído no Relatório Final da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. A comissão também solicitará o indiciamento de outras duas pessoas investigadas: William Pereira Rogatto e Thiago Chambó Andrade.

Rogatto foi preso pela Interpol em novembro do ano passado. Ele se autodenominava o "Rei do Rebaixamento" e afirmava ter sido responsável pela queda de 42 equipes do futebol brasileiro por meio de esquemas de manipulação de resultados.

Thiago Chambó Andrade já era alvo de investigação pelo Ministério Público de Goiás no âmbito da Operação Penalidade Máxima, que apurou denúncias de manipulação de resultados no estado.

O Relatório Final da CPI também esclarece que não foi solicitado o indiciamento de Bruno Lopez, apontado pelo MP-GO como chefe do esquema investigado na Operação Penalidade Máxima, devido a um acordo de não persecução penal firmado por ele.

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