Respirar e engrenar: a dupla tarefa do Brasil de Dorival contra a Colômbia | OneFootball

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·19 March 2025

Respirar e engrenar: a dupla tarefa do Brasil de Dorival contra a Colômbia

Article image:Respirar e engrenar: a dupla tarefa do Brasil de Dorival contra a Colômbia

Pressionado pelo desempenho abaixo do esperado, o técnico Dorival Júnior tentará ganhar fôlego e um impulso para engrenar quando o Brasil receber a Colômbia nesta quinta-feira (20), em Brasília, na 13ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, que antecede o clássico contra a Argentina.

A pressão sobre Dorival é grande, especialmente depois que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, traçou um objetivo claro para os primeiros jogos de 2025.


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“A gente espera, dentro desse processo que o Dorival mencionou, duas vitórias nos jogos mais importantes que temos”, disse Ednaldo no início do mês sobre a dificuldade dos dois adversários: Colômbia (4ª colocada com 19 pontos) e Argentina (líder com 25 pontos).

A Seleção, que terá mais uma vez a ausência de Neymar por lesão, ainda não convence e na última rodada dupla, em novembro, teve que se contentar com dois empates em 1 a 1 contra Venezuela (8ª) e Uruguai (2°).

Esses resultados levaram o Brasil a terminar 2024 em quinto na tabela, com 18 pontos em 12 jogos, na zona de classificação direta para o Mundial.

Mas ainda é pouco para o torcedor brasileiro, que espera bom desempenho e gols, dois ingredientes que estão em falta nos últimos tempos.

“O Dorival está criando um jeito de jogar, sua espinha dorsal. Acredito que a gente está cada vez mais próximo do melhor que pode entregar. Pode melhorar, e muito, a gente sabe. É um dever nosso honrar essa camisa de tantos grandes ídolos”, disse o meio-campista Bruno Guimarães.

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O dilema da ponta esquerda

A situação de Bruno Guimarães é parecida com a de outras referências do elenco: com a Seleção, encontram dificuldades de repetir as boas atuações que têm em seus clubes na Europa.

Dorival Júnior não encontrou um substituto para Neymar nem a forma de encaixar seus melhores nomes: os atacantes Rodrygo, Vinícius Júnior e Raphinha.

O treinador sofre para resolver o dilema da ponta esquerda, setor do campo em que Vini e Raphinha se sobressaem no Real Madrid e no Barcelona. Qual dos dois escalaria em uma posição diferente?

O time também sofre com a falta de um centroavante confiável, uma ausência que Dorival tentou suprir jogando sem um camisa 9 de referência e alternando — geralmente com Rodrygo e Vini — na ponta.

Resolver esses mistérios será primordial para vencer a Colômbia, mas também para visitar a Argentina, sem o astro Lionel Messi, lesionado.

Colômbia em busca da vitória

A necessidade de vencer, no entanto, não é exclusivamente brasileira. Depois da derrota na final da Copa América do ano passado para a Argentina, a Colômbia sofreu uma queda de rendimento e perdeu seus jogos contra Uruguai (3 a 2) e Equador (1 a 0).

Em caso de nova derrota, o time colombiano continuaria na zona de classificação direta, mas pode ser ultrapassado pelo Paraguai (6°), seu adversário na próxima rodada, em Barranquilla.

Mas o técnico argentino Néstor Lorenzo aposta em seus jogadores e na liderança do astro James Rodríguez para ir com tudo para cima do Brasil.

“Temos a experiência de fazer um grande jogo, de ganhar e que a seleção jogue à altura”, declarou Lorenzo a jornalistas na terça-feira.

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