Santos define operação financeira para contratar Thiago Maia | OneFootball

Em meio à negociação com o Internacional para tentar repatriar o volante Thiago Maia, formado nas categorias de base do Santos, o clube paulista definiu o formato de pagamento que será feito aos gaúchos. Vale destacar que uma parte do valor vai para os cofres do Inter, enquanto a outra — e maior — será destinada ao Flamengo, que nunca recebeu pela venda à equipe do Rio Grande do Sul.

Segundo o jornalista Venê Casagrande, a operação neste momento é a seguinte: além dos € 4 milhões (R$ 25,3 milhões na cotação atual) devidos ao Flamengo, quantia que o Santos vai assumir, o Internacional pediu outros € 2,5 milhões (R$ 15,8 milhões) pela transferência em si, valor que será embolsado pelo clube.

Desta forma, o Santos definiu que, além do dinheiro destinado ao Flamengo, o pagamento dos valores ao Internacional será feito em duas vezes. A primeira parcela será à vista, com € 2 milhões (R$ 12,6 milhões) no ato, enquanto os outros € 500 mil (R$ 3,2 milhões) serão pagos até 30 dias depois da assinatura do contrato entre Thiago Maia e o Peixe.

Flamengo precisa aceitar operação

Para que a transferência seja concretizada, no entanto, o Flamengo exige que o Santos apresente "garantias financeiras classe A" para aprovar o negócio. O Rubro-Negro não se opõe ao Santos assumir a dívida do Internacional, mas tenta se precaver para que os paulistas não sigam o mesmo caminhos dos colorados e efetuem o pagamento.

O Internacional adquiriu 50% dos direitos do jogador, devendo € 4 milhões pela operação. No entanto, jamais pagou pela transação. Por isso, a ideia inicial do Santos era pagar esse valor ao Flamengo, assim, sem precisar pagar qualquer quantia ao Inter. No entanto, os gaúchos também desejam receber pela operação.

No fim, o Inter teria usado o jogador sem pagar por sua compra. Mas, para isso, o Flamengo exige garantias do Santos. Atualmente, o Mais Querido tem 25% dos direitos de Thiago Maia, enquanto o Inter tem 50%, mas perderia para o Santos caso o clube paulista pague a dívida. O Lille, da França, também conta com 25% da fatia.