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·28 February 2025

Sinais até agora do fundo de investimento são pouco animadores para o futuro financeiro do São Paulo

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Julio Casares durante treino do Tricolor no CT (Insagram)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianooALEXANDRE GIESBRECHT@jogosspfc


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A criação do fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) do São Paulo, no ano passado, trouxe a perspectiva de um alento financeiro para um clube que vinha acumulando déficit atrás de déficit nos últimos anos, não só pela chance de diminuir os juros pagos anualmente em empréstimos bancários, mas também pelas restrições impostas pelos parceiros, que preveem a obrigação de apresentar superávits em seus quatro próximos exercícios e um limite de gastos no futebol profissional.

Entretanto, os primeiros sinais a respeito não são dos mais animadores. O clube já teria recebido cerca de R$ 135 milhões referentes à arrecadação do FIDC, mas só teria conseguido baixar suas dívidas bancárias em R$ 42 milhões (de R$ 281 milhões para R$ 239 milhões).

Ainda que o valor arrecadado possa estar defasado — o informe mais recente a respeito indica uma carteira de R$ 222,9 milhões, algo bem próximo da meta de R$ 240 milhões —, o grande problema é esse ritmo de diminuição das dívidas, que hoje representam um dos principais gastos do clube.

Os valores foram revelados pelo relatório de janeiro da Comissão de Valores Mobiliários, órgão de responsabilidade da gestão federal de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que juntamente com a Lei das Sociedades por Ações disciplinam o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus protagonistas.

Foram arrecadados todos os valores programados para os contratos disponíveis até agora, isto é, dinheiro a receber do São Paulo. A visão da diretoria do clube é de que houve boa aceitação do mecanismo financeiro no mercado. A captação de recursos continua para levantar o restante do previsto.

"O dinheiro entrou no caixa e pagou dívidas, alongando seu perfil. O que entra não fica no caixa do clube, vai direto para pagar dívidas. Estava faltando apenas antecipar o Paulista, mas tem um problema de formalização. O resto já havia sido feito e as primeiras amortizações já feitas", disse César Grafietti, gestor da Galápagos, em seu perfil nas redes sociais.

Por conta do FIDIC, o São Paulo tem restrições orçamentárias de gasto do futebol. A despesa não pode ser maior do que 50% da receita ou R$ 350 milhões. E o clube tem que dar superávit.

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