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Zerozero

·12 January 2025

Um reatar ainda mais nublado

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Uma semana depois, o duelo entre Nacional e FC Porto conheceu desfecho. Depois do intenso nevoeiro que ditou o adiamento, eis um reatar ainda mais nublado para os dragões com derrota na Choupana.

De uma primeira parte muito desinspirada da turma de Vitor Bruno que viu dois golos do emblema madeirense surgir a uma segunda parte melhor, mas sem concretização, a equipa da Invicta foi derrotada por 2-0.


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Do onze inicial «original» escolhido por Vitor Bruno, Alan Varela acabou por sair da ficha de jogo e Vasco Sousa ocupou o lugar do argentino numa equipa que sofreu alterações ainda antes do intervalo. Tiago Margarido manteve as escolhas, com Djibril Soumaré a recuperar a tempo do duelo.

Neblina portista não apagou sol madeirense

Depois de 15 minutos «disputados» no passado dia 3 de janeiro, o encontro reatou com golo do Nacional quase de forma imediata. Dudu concretizou o primeiro tento certeiro da temporada frente a um FC Porto apático em campo e sem grandes ideias a apresentar.

Zero remates. Este é o número a ter em conta quando se fala dos primeiros 45 minutos portistas na Madeira. Os dragões não conseguiam formular uma ideia de jogo ofensiva, com a construção a ser uma debilidade clara em campo.

Se já na versão 1.0 desta partida tinham ameaçado pouco, na 2.0 também não mostraram melhor - ainda que, no dia 3 de janeiro, as condições de visibilidade não tenham sido as melhores.

A tarefa mostrava-se hercúlea dada a incapacidade de ameaçar a baliza de Lucas França, mas tornou-se ainda mais difícil quando Zé Vitor apareceu no sítio certo à hora certa para cabecear praticamente sem oposição para o segundo golo do Nacional.

Mudar para melhorar

Algo tinha de mudar no FC Porto, sendo que o objetivo da formação de Vitor Bruno seria, de forma clara, a obtenção dos três pontos. Essas mudanças aconteceram ainda antes do intervalo - e, literalmente, antes da jogada que origina o segundo golo do Nacional. Martim Fernandes saiu com queixas e Pepê acabou igualmente por ser preterido. Os dragões precisavam do intervalo para refrescar ainda mais - o que era notório.

O primeiro remate com as cores do FC Porto só viria a surgir dentro dos primeiros cinco minutos da segunda parte e, mesmo assim, o perigo foi escasso para a defesa insular.

A partir dessa tentativa, o conjunto azul e branco começou a tomar as rédeas do encontro. Lucas França não foi incomodado de forma veemente durante alguns minutos, mas teve três adversários que renasceram com o passar do tempo. Samu, Danny Namaso e Deniz Gul tiveram grandes oportunidades para dar uma nova vida ao relvado, mas não conseguiram.

O emocional acabou por tomar conta do racional nos jogadores do FC Porto e nada culminava em grito de golo. O nevoeiro do resultado para os dragões assolou por completo a turma de Vítor Bruno. Por outro lado, permaneceu o sol da vitória na Madeira e raiou sobre as cores do Nacional.

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