Vítor Bruno: «Levamos o jogo para onde queríamos» | OneFootball

No rescaldo do triunfo do FC Porto sobre o Sintrense (0-3), Vítor Bruno mostrou-se satisfeito com a passagem à 4ª eliminatória da Taça de Portugal, realçando a atitude demonstrada pelos seus jogadores, perante uma equipa do quarto escalão do futebol nacional.

Análise ao jogo: «Importante era os jogadores aceitarem o desafio, serem sérios e terem uma mentalidade forte. Olhar para o adversário com o olhar certo. Um adversário que está a fazer uma campanha na 4ª divisão do nosso futebol. Os jogadores foram muito sérios e isso é o que me deixa mais orgulhoso. Nunca é fácil juntar e mesclar os jogadores que não são tão utilizados com aqueles com mais minutos e competição atrás de competição.

Foram muito sérios, com momentos de qualidade, perante um adversário que «estacionou» mais atrás na parte final do jogo. Podíamos ter feito mais golos, mas a vitória é incontestável e seguimos à próxima eliminatória que era o que queríamos. Agora é olhar muito para quinta-feira... temos estes três próximos dias para atacar muito bem esse jogo.»

Festa da Taça?: «É um dia normal [a festa da Taça para um treinador do FC Porto] em que lancei como repto que respeitarem quem veio aqui à Reboleira e fez um investimento de vir e fazer tantos quilómetros. Se calhar, alguns adeptos aqui de Lisboa, não têm tanta possibilidade de ir ao [Estádio do] Dragão e estar permanentemente presentes com a equipa. Fomos muito sérios e levamos o jogo para onde queríamos.»

Golo de Tiago Djaló?: «É bom para ele e para a família que estava presente. Via-se que estava empolgado. No momento em que faz o golo tinha muita gente do lado dele. Gente que o acarinha e que, se calhar, nesse momento mais difícil esteve presente e é importante darmos esse retorno e percebermos que há gente que nos dá e nós temos de devolver também com as atitudes em campo.

Fez o trabalho dele em função da sua missão a defender, a atacar. Há momentos em que começa a abrilhantar em demasia pela qualidade que tem na saída de bola, depois descer à terra e fazer o que tem de fazer.»