Mercado do Futebol
·12 de noviembre de 2024
Mercado do Futebol
·12 de noviembre de 2024
Após perder a Copa do Brasil em casa para o Flamengo no último domingo (10), o Atlético Mineiro viu sua torcida protagonizar casos selvagens de violência e desordem, com ataques à jornalistas e depredação da Arena MRV.
Nesta terça (12), dois dias após os acontecidos, o clube veio a público pela primeira vez para se pronunciar a respeito dos episódios de violência, e se pronunciou, através de seu CEO, Bruno Muzzi, alegando que medidas há estão sendo tomadas.
O Atlético já identificou alguns infratores, que serão punidos de forma severa pelo Clube. No dia do jogo, 16 torcedores foram conduzidos pela Polícia Militar, sendo que 12 foram detidos por conta de incitação de tumulto, ameaça e caso de injúria racial. O Galo segue em total colaboração com as autoridades de segurança pública na investigação de todos os crimes cometidos. Representantes da Polícia Militar estiveram na Arena MRV na segunda-feira para prosseguir os trabalhos de identificação e punição dos infratores.
O clube também confirmou que está em contatos com Nuremberg José Maria, repórter cinegrafista atingido por uma das bombas atiradas pela torcida no gramado, e que sofreu lesões graves nos pés.
Além disso, o Clube já iniciou a assistência ao fotógrafo Nuremberg José Maria, atingido no pé por uma bomba. Ele foi visitado pelo presidente Sérgio Coelho, na manhã desta terça-feira, e o Galo se ofereceu para custear todos os gastos médicos pelos danos causados ao profissional de imprensa.
Nesta terça, o STJD protocolou o pedido de interdição da Arena MRV, que está oficialmente interditada até que o clube garanta segurança para que o estádio siga operando.