Atlético x América: coletiva de imprensa com Cuca | OneFootball

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Clube Atlético Mineiro

·30 de enero de 2025

Atlético x América: coletiva de imprensa com Cuca

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Pergunta: O Galo fez um gol, só que não deu a vitória, apesar de um jogo de grande volume. Fale sobre isso de que você estaria insatisfeito com a diretoria sobre a janela de transferências do Galo. Cuca: “O jogo em si, se a gente tirar o resultado do empate, acho que fizemos uma grande partida, intensidade, movimentação interessante, organização, tentar de alguma forma colocar os jogadores de outra maneira, buscar alternativas para criar oportunidades, marcando forte. Jogo bem jogado. Se a gente sai na frente, e tivemos situações, certamente a gente venceria. O América foi eficaz, fez um belo gol na única chance deles no primeiro tempo. Nós, na insistência, com campo pesado de chuva, fomos na insistência. O goleiro do América teve uma noite feliz, a defesa também, equipe muito bem treinada. No meu modo de ver, fizemos um segundo tempo bom, também, com outra desempenho, outros tipos de jogadores, na insistência e qualidade, conseguimos empatar, tivemos um gol anulado antes, perdemos algumas chances, o goleiro foi bem. Ficou com um gosto de quero mais, que poderia ter sido melhor, mas um jogo bem jogado”.

“Sobre a segunda pergunta tua, quem disse que eu estou insatisfeito com o quê? Eu não estou insatisfeito com nada. Estamos iniciando um trabalho, trouxemos Natanael, Gabriel Menino, o Junior Santos, agora chegou o Cuello. Estamos trazendo jogadores pontuais, sem inchar o elenco, gradativamente suprindo carência do grupo. Trabalhamos em cima do orçamento, tem que ter responsabilidade, contratações assertivas, com cautela, descontentamento nenhum, estamos juntos. Eu durmo lá no CT, acordo e tomo café com eles, converso com o CIGA, sempre pensando no melhor para o clube”.


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Pergunta: Na escalação do Galo, todo mundo imaginou o Junior Santos na direita, mas ele entrou como segundo atacante. Você já tem o modelo ideal do ataque ou é fase de testes? Cuca: “Estou buscando alternativas e a gente gosta de versatilidade. E elas foram muitas hoje, uma pena a gente não ter feito as escolhas certas nas jogadas, principalmente no primeiro tempo, quando marcamos pressão e tivemos várias bolas roubadas importantíssimas, era a bola de escolher a jogada certa e fazer gol. Teve uma que foi clara, tivemos 4 contra 2 e chutamos em cima de um dos dois. Tivemos escolhas erradas, se a gente fizesse a escolha certa em cima dessa jogada, teríamos ganhado o jogo”.

“O Galo não venceu ainda na metade da primeira fase. Como trabalhar essa situação estando pressionado por uma classificação? Já, vamos jogar lá contra o Villa Nova em Nova Lima, depois o Athletic na quinta-feira, e poderia ser na quarta, porque o Cruzeiro joga na quarta, tem que pensar essas coisas aí. Então tem o clássico e acaba com o Itabirito. Temos que ganhar as quatro, é a matemática que a gente já falou com os jogadores, vencer os quatro jogos para classificar e não depender de ninguém. Não perdemos e não ganhamos no campeonato, tivemos na pré-temporada nos EUA, pessoal da base tocou as três partidas, poderia ter vencido uma, e perdido outra com jogador a menos. Está aí, é o que temos, não vamos nos queixar de nada e vamos em busca dessas vitórias”.

Pergunta: Como você pretende utilizar o Cuello, mais um atleta que chega. Você vê-lo como ponta esquerda, atacante?

Cuca: “Ele jogou comigo na ponta esquerda, de meia, de ala e lateral direita. Ele é multifuncional, se adapta em qualquer posição e vamos utilizá-lo de diversas formas nessa maratona de jogos. Não tem uma específica, jogador bom de se ter que, assim como outros jogadores do elenco, joga em várias posições”.

Pergunta: O Bernard deu declaração de incômodo de posicionamento no ano passado, quando não rendeu tão bem. Hoje, ele jogou mais à vontade na posição. Queria que você comentasse sobre isso.

Cuca: “O Bernard, quando subimos ele em 2011, ele era lateral direito, na ocasião. A gente entendeu que, nos treinos, ele fazia muita diagonal. Quando tínhamos o Ronaldo, nem olhava e já colocava essa bola para ele. Fizemos muitas jogadas e gols com ele assim. O tempo passa, mas ele sabe fazer essa diagonal, sabe cortar. Entrou bem no jogo, quem sabe o fato de entrar durante o jogo tenha saído aquela pressão nele. Ele é importante para nós, não é porque deixou de jogar um jogo que deixa de ser importante, serve para ele e para todos. Vamos utilizar todos os jogadores”.

Pergunta: Queria ouvir um pouco das variações defensivas. São testes ou variações que a gente vai ver ao longo da temporada?

Cuca: “São variações, sempre trabalhei com diversos sistemas. Hoje de manhã a gente trabalhou eles em sistemas. Se eu der um passinho para trás no Franco, consigo fazer uma saída de três zagueiros, adianto os dois alas, fecho os meus dois extremos, que eram Scarpa e Rubens no começo, fico com quadrado no meio, com o Menino, dupla de ataque incisiva, Hulk sabe fazer o “10”, na diagonal. Vejo coisas maravilhosas que poderemos fazer pela frente, no decorrer dos treinos e jogos, com esses mesmos 11, e fizemos isso no jogo, uma pena não ter saído com a vitória”.

Pergunta: O que você almejava tecnicamente com Alan Franco e Gabriel Menino como volantes?

Cuca: “O Franco é primeiro volante, dá aquela segurança um pouco maior para todos jogarem. E o segundo volante é o Menino. Quando trabalho com o Menino defendendo como volante e atacando como meia, tenho do lado dele o Scarpa, consigo fazer uma linha de quatro com os dois pontas, e mais um centroavante, se eu abrir o Junior Santos. Eles são polivalentes, têm chegada na frente, senso de marcação. E o Alan Franco deu essa estabilidade. Falhamos no gol deles, eu não vi o jogo da TV, só ali na beira do campo. Erramos no tempo de bola, quando o jogador do América dominou e deu a enfiada. Demos o azar de que no corte do Natanael, ela sobrou para o Fabinho, que fez um golaço, definição rara, na única chance que tiveram”.

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