
Gazeta Esportiva.com
·21 de mayo de 2025
Chefe de diplomacia dos EUA promete agilizar vistos antes da Copa do Mundo de 2026

Gazeta Esportiva.com
·21 de mayo de 2025
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, prometeu, nesta quarta-feira, reforçar o número de funcionários encarregados da concessão de vistos antes da Copa do Mundo de 2026, pois muitos estrangeiros que ainda não iniciaram o processo poderão ficar sem o documento.
A administração do presidente Donald Trump, focada em conter a migração ilegal e expulsar imigrantes, tem analisado com rigor a concessão de vistos.
Falta pouco mais de um ano para o início da Copa do Mundo, que será realizada pela primeira vez em três países — Estados Unidos, Canadá e México —, e a longa tramitação dos vistos preocupa o secretário de Estado.
Rubio informou aos congressistas que está avaliando realocar diplomatas para os serviços de visto e dobrar os turnos antes da Copa do ano que vem e, posteriormente, para os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028.
“Estamos procurando maneiras de implementar turnos duplos em algumas de nossas embaixadas ao redor do mundo devido às exigências de visto”, declarou Rubio à Câmara dos Representantes.
“Por exemplo, se você ainda não solicitou um visto desde a Colômbia, provavelmente não chegará a tempo para a Copa do Mundo, a menos que implementemos turnos duplos”, afirmou.
As embaixadas também testarão o uso de inteligência artificial em alguns casos, como na renovação de vistos.
“Queremos que seja um sucesso. É uma prioridade para o presidente”, disse Rubio sobre o turismo em eventos esportivos que atraem multidões.
A deputada democrata Dina Titus expressou preocupação com a queda no turismo em seu distrito, que inclui Las Vegas, desde o início do segundo mandato de Trump, em janeiro.
As abordagens rigorosas nos postos de fronteira desde que Trump retornou ao poder parecem ter afetado o número de pessoas que viajam aos Estados Unidos a turismo.
Essa queda é particularmente notável entre os canadenses, que não precisam de visto para os Estados Unidos, após Trump ter menosprezado repetidamente o vizinho do norte e questionado a soberania do país.