Com paralisação e polêmica, Avaí empata com a Chapecoense e vence o Catarinense | OneFootball

O Avaí é campeão do Catarinense pela 19ª vez. Depois de empatar fora de casa contra a Chapecoense em 2 a 2 na partida de ida, a equipe da Ilha voltou a ver o placar igualado, dessa vez por 1 a 1, e derrotou o rival alviverde pelo fato de ter a melhor campanha na primeira fase para conquistar a 19ª taça do estadual, com direito a grande paralisação e polêmica em pênalti decisivo.

O placar agregado mostrou 3 a 3, mas o Avaí levou vantagem por ter melhor campanha na primeira fase, quando se classificou na terceira colocação, enquanto a Chape foi a quinta. Com um tento para cada lado na Ressacada, o Leão da Ilha levou a melhor no critério de desempate e ficou com o título.

Polêmica, paralisação e melhor ao Avaí

Dentro de sua casa e com o apoio da torcida, o Avaí começou em cima e teve as melhores chances no começo do confronto. Era com pressão na saída adversária que os comandados de Enderson Moreira enfrentavam o domínio da posse de bola da Chape, que encontrava dificuldades para criar grandes chances em busca de gols.

Os mandantes tiveram a primeira chance de gol, aos três minutos: João Vitor lançou Alef Manga na ponta esquerda, o atacante invadiu a área e bateu firme cruzado, mas Léo Vieira se mostrou atento e fez grande defesa com o pé. A equipe alviverde respondeu com dez minutos, quando Dentinho arriscou o chute depois de receber na direita, mas parou em César.

Depois de mais finalizações de pouco perigo, principalmente pelo lado da Chapecoense, o primeiro tempo acabou sem gols. E, aos três minutos da segunda etapa, o lado alviverde sorriu em Santa Catarina. Após cruzamento afastado parcialmente pela defesa dos donos de casa, Bruno Matias aproveitou a sobra e emendou chute forte de direita. Em grande felicidade, o volante mandou no cantinho e estufou as redes.

A equipe de Chapecó encaminhava a conquista do troféu, quando, aos 17 minutos, tudo mudou. Após dividida polêmica e confusa entre Bruno Leonardo e Gaspar na área, a arbitragem, a princípio, nada marcou. Mas o VAR chamou o responsável para a revisão, que durou 12 minutos. Nesse período de paralisação, Giovanni Augusto e Jímenez, esse já no banco de reservas, protestaram contra a decisão e viram o cartão vermelho.

Ao fim da análise, o árbitro assinalou penalidade máxima para os avaianos. Na cobrança, Eduardo Brock, que nada tinha haver com a confusão nos minutos em que a partida ficou parada, encheu o pé no meio do gol no alto, viu o goleiro Léo Vieira saltar para o lado e deixou tudo igual na Ressacada.

O jogo seguiu aberto, com a Chape desesperada se lançando ao ataque em busca do gol, mas foi o Avaí, que se retraía naquela altura, que voltou a estufar as redes no confronto. No fim dos nove minutos de acréscimo, Vágner Love tentou o chute da área, a bola desviou na defesa e sobrou para Hygor, que pouco teve de fazer se não empurrar às redes. Porém, por impedimento do autor, o tento foi anulado.

O gol, porém, nada mudaria. Com o empate em 1 a 1, o Leão da Ilha se sagrou campeão catarinense pela 19ª vez em cima de um de seus maiores rivais, mas com polêmica no gol decisivo.