Papo na Colina
·23 de mayo de 2025
Declaração de Rizek sobre torcida do Vasco chama atenção

Papo na Colina
·23 de mayo de 2025
A vitória do Vasco sobre o Operário-PR, pela terceira fase da Copa do Brasil, reacendeu um velho debate entre torcedores e especialistas: até onde vai a resistência emocional do vascaíno? Em mais uma noite de tensão em São Januário, com a classificação garantida apenas graças a uma atuação inspirada do goleiro Léo Jardim, o jornalista André Rizek usou as redes sociais para exaltar o papel da torcida cruz-maltina — e sua incansável capacidade de acreditar, mesmo diante de um cenário crônico de incertezas.
“O vascaíno é um forte. Está sempre no limite. Tudo é sofrido, não importa contra quem”, escreveu Rizek, apresentador do SporTV. A fala, que viralizou entre os torcedores, resume o espírito de um clube que vive entre promessas de retomada e a realidade de um futebol ainda abaixo das expectativas.
André Rizek durante um programa do SporTV (Foto: Reprodução/SporTV)
Apesar dos investimentos e da tentativa de reestruturação, o Vasco segue oscilando dentro de campo. O planejamento aponta para um futuro mais competitivo, mas o presente é de suor, tensão e jogos decididos nos detalhes. Para Rizek, a torcida é o único elo inquebrantável nesse processo. “Não há perspectiva de que todo esse perrengue seja recompensado com títulos. A única retribuição é seguir gigante”, completou o jornalista.
Mas o tom não foi apenas de romantismo. Rizek fez um alerta contundente sobre a dependência do Vasco (e também do Corinthians) em jogar em casa para somar pontos. Segundo ele, o desempenho fora de seus domínios compromete diretamente a competitividade de ambos. “Se fosse um campeonato só de visitantes, os dois estariam no Z-4”, provocou, apontando para um problema estrutural.
O técnico Fernando Diniz, ao final da partida, tentou equilibrar a cobrança com um pedido de paciência. Reconheceu que o time ainda está em construção e que ajustes são necessários. “Estamos tentando melhorar o time em todos os aspectos, individual e coletivamente. Vai levar um tempo”, declarou o treinador, ciente da pressão que paira sobre São Januário.
Bandeira do Vasco da Gama (Foto: Reprodução/Vasco)
O atual momento do Vasco escancara um contraste potente: uma torcida que não desiste versus um desempenho que ainda não entrega. A força emocional do vascaíno é, ao mesmo tempo, inspiração e termômetro. O desafio do clube, mais do que técnico, é simbólico: honrar uma paixão que sobrevive à ausência de títulos, à instabilidade administrativa e às derrotas fora de casa.
Resta saber até quando a esperança, que insiste em resistir nas arquibancadas, encontrará respaldo dentro das quatro linhas.
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