AVANTE MEU TRICOLOR
·2 de mayo de 2025
Dos quatro grandes de SP, São Paulo foi quem registrou o pior prejuízo em 2024

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·2 de mayo de 2025
Casares durante treino no CT da Barra Funda (Instagram)
RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo
Os desagradáveis números do balanço financeiro do São Paulo, divulgado nesta semana, escancararam o buraco financeiro no qual o Tricolor se meteu.
E, para a tragédia ficar completa, os seus três maiores rivais também divulgaram seus números ao longo da semana.
Dos quatro clubes grandes de São Paulo, o Palmeiras foi o único a registrar superávit no exercício de 2024, com R$ 198,1 milhões.
Todos os outros três tiveram déficits de mais de R$ 100 milhões, com o maior deles ficando com o São Paulo: R$ 287,6 milhões.
O do Corinthians foi de R$ 181,7 milhões, enquanto o do Santos foi de R$ 105,2 milhões.
Apesar do bom número no resultado final, o time verde viu sua dívida aumentar para R$ 852 milhões, ficando pouco abaixo dos passivos do Tricolor (R$ 968,2 milhões) e do rival praiano (R$ 977 milhões).
Já o endividamento corintiano atingiu impressionantes R$ 2,5 bilhões, o que representou um aumento de R$ 829 milhões apenas em 2024.
O aumento do buraco financeiro são-paulino fez com que a oposição conseguisse abrir no Conselho Deliberativo uma investigação sobre as responsabilidades da piora nos números.
De acordo com o estatuto, um excedente de até 5% em relação às despesas projetadas pode ser tolerado. No caso do balanço financeiro de 2024, houve um excedente de 15,6%.
O São Paulo previa ter custos na casa dos R$ 713,5 milhões, porém, gastou ao longo de 2024, R$ 824,5 milhões.
Cinco conselheiros foram escolhidos para formarem a comissão que vai apurar o excedente de despesas do São Paulo.
Eles terão 30 dias para formalizarem um relatório destrinchando as práticas administrativas que levaram o clube a gastar consideravelmente mais que o projetado.
Como nem tudo são flores para a sofrida oposição são-paulina, a comissão formada por Olten possui apenas nomes do órgão que são declaradamente apoiadores da gestão Casares. O que inibe um pouco o otimismo para resultados, digamos, mais práticos da investigação.
Conforme o previsto, os números do balanço são realmente preocupantes: o déficit do clube do Morumbi no ano passado ficou em torno de R$ 290 milhões. Enquanto na dívida geral, a gestão Julio Casares conseguiu seu objetivo e finalizou números menores que R$ 1 bilhão (por mais que o passivo tenha chegado perto da temida marca significativa).
O déficit registrado é o pior da história do São Paulo em um ano, superando por muito o de 2019 (R$ 156 milhões que, corrigidos pelo IPCA, corresponderiam hoje a R$ 213,7 milhões), antigo detentor do nada memorável recorde.
O aumento da dívida do São Paulo, de 2023 para 2024, deve ser de aproximadamente R$ 231 milhões, um aumento de cerca de 35% no último ano do primeiro mandato de Júlio Casares.
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