Gazeta Esportiva.com
·14 de noviembre de 2024
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André Silva tem sido um jogador extremamente importante para o São Paulo na atual temporada. Mesmo na condição de reserva, o atacante tem recebido minutos do técnico Luis Zubeldía e os aproveitado marcando gols, dando assistências e, aos poucos, provando que pode ser ainda mais útil ao Tricolor.
André Silva já marcou seis gols no Campeonato Brasileiro. Foi dele, aliás, o tento que garantiu a vitória do São Paulo aos 45 minutos do segundo tempo sobre o Athletico-PR, por 2 a 1, no último fim de semana, no Morumbis.
“A gente trabalha bastante para conseguir minutos, estar bem na hora que o professor chamar. Creio que nesse último jogo foi mais uma prova disso, daquilo que venho fazendo durante a semana para poder mostrar o meu valor nos momentos que tenho ali. [Seguir] Com essa humildade, com esse respeito sempre, para, quando entrar, desempenhar bem. O atacante necessita de minutos, estou trabalhando para isso, para conseguir mais minutos”, disse André Silva em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.
O grande impeditivo para a titularidade de André Silva, hoje, tem nome e sobrenome: Jonathan Calleri. O camisa 9 argentino é um grande ídolo do São Paulo, entretanto, não tem conseguido render o esperado, amargando uma seca de gols recente.
“Eu e o Johnny [Calleri) não brigamos pela posição, a gente tem aquela disputa sadia. Desde que cheguei aqui ele me tratou super bem, um cara que sempre me tratou com muito carinho, muito respeito. A gente se ajuda muito. São dois atacantes brigando para colocar o São Paulo nas melhores posições das competições que estamos disputando”, prosseguiu.
Apesar do clima amistoso que faz questão de pregar quando questionado sobre a concorrência de Calleri, André Silva também deu seu recado em relação ao momento vivido pelos dois. Enquanto o brasileiro tem contribuído com gols e assistências mesmo recebendo poucos minutos, o argentino tem “jogado com o nome”, já que balançou as redes apenas uma vez nos últimos quase três meses.
“Eu sigo trabalhando, admiro para caramba a história do Johnny [Calleri] aqui no São Paulo, uma história bonita, vencedora, mas também acredito em meritocracia, então sigo trabalhando para poder cutucar ele, para ele ser cada vez melhor também”, completou.
André Silva é o jogador do São Paulo que precisa de menos minutos (195) para marcar um gol no Campeonato Brasileiro. O atacante também é o terceiro jogador do elenco tricolor que mais marcou gols (6) e deu assistências (2) na competição por pontos corridos, de acordo com o Sofascore.
Abaixo, você confere outros trechos da entrevista exclusiva com André Silva:
É um grande clube, tive outros convites não só do Brasil, mas também da Europa. São Paulo é o clube que cresci vendo na minha infância, então, quando surgiu o convite, optei pelo São Paulo, foi onde meu coração tendeu para vir, fechei a porta para outras oportunidades. Estou feliz aqui, estou bem aqui, clube que eu gosto, as pessoas que trabalham aqui no clube também, sinto que fiz a escolha certa. Sabendo, sim, que a concorrência é grande, mas sempre com muita humildade, muito respeito pelos meus companheiros para conseguir minutos e poder mostrar meu valor.
Sigo trabalhando com muita humildade, muito respeito, sou um cara que respeita bastante as decisões, temos que ser assim em qualquer área da nossa vida. O que realmente acredito é no trabalho, e meu trabalho vem sendo falado dentro de campo. Com base no que o professor falou, acredito que agora saindo do banco para contribuir com a equipe, tenho feito bem meu trabalho. É mais nessa linha, para quando ele solicitar eu poder estar pronto, seja 15 minutos, 30 minutos ou 90 minutos.
A gente sabe que o calendário aqui no Brasil é bastante extenso, bastante desgastante, mas claro que o clube está se organizando para seguir o melhor caminho. Nós jogadores também nos prepararmos melhor, porque será uma temporada mais longa ainda. A gente tomou um pouco de susto, sim. Ficamos um pouco assustados por causa das férias, do descanso, porque precisamos disso.
Agradecer a Portugal, país que morei por seis, sete anos. Fui muito feliz lá. Quando cheguei [ao São Paulo], disse da diferença do futebol europeu para o brasileiro, citei sobre a intensidade, sobre a bola, o campo, que são totalmente diferentes de lá. Acredito que o Brasil tem crescido muito nesse quesito, agora vivendo a experiência em um clube como o São Paulo. Agora muito mais adaptado pude ver a diferença que é. O campeonato só tende agora a evoluir, tem evoluído bastante.
Com certeza é nosso grande Rafinha, nosso capitão. O cara mais resenha, que alegra todo mundo, sempre disposto a deixar um bom ambiente para a gente trabalhar.
Nestor. O Nestor gosta de um estilinho.
Com certeza nosso Young, nosso goleiro. Esse gosta bastante, se alimenta bem.
Meu maior recado para o torcedor são-paulino é que estamos trabalhando muito para poder colocar o São Paulo direto na fase de grupos da Libertadores. Tenho certeza que isso vai dar certo. Agradecer também por todo o carinho que tenho recebido de todos.