Portal dos Dragões
·1 de enero de 2025
Portal dos Dragões
·1 de enero de 2025
É necessário recuar até 2010 para encontrar um ano com um desempenho superior ao que agora se concluiu. A vitória avassaladora sobre o Benfica (5-0) foi o auge das celebrações para os mais de 38 mil adeptos que, em média, ocuparam o estádio nos 25 encontros em casa de 2024. A equipa, em 16 desses jogos, não sofreu golos, tendo conseguido um total de 61 remates para o fundo das redes.
Neste período, a equipa apenas sofreu uma derrota e registou quatro empates em 25 encontros (o jogo com o Moreirense para a Taça da Liga foi realizado em Aveiro e, por isso, não é contabilizado). Isso significa que a taxa de derrotas foi de apenas quatro por cento, um desempenho melhor do que o de 2012, ano em que o FC Porto também apenas registou uma derrota em casa, mas com um número inferior de jogos (20).
O início da época foi marcado por uma vitória sobre o Braga, a 14 de janeiro de 2024. A seguir, a equipa disputou mais 24 jogos em casa, com o mencionado registo de apenas uma derrota, que ocorreu contra o V. Guimarães, no início de abril. Antes disso, em fevereiro, a equipa teve o seu único jogo em que não marcou, com um empate a zero frente ao Rio Ave. O FC Porto, por isso, conta com uma série de 23 jogos consecutivos em casa a marcar. Como curiosidade, as maiores derrotas do ano foram contra o… Benfica e o Moreirense, ambas por 5-0 na segunda metade da época anterior, e o jogo com mais golos foi o empate a três na Liga Europa na visita do Manchester United, já na presente campanha.
Relativamente ao desempenho ofensivo, o ano terminou com 61 golos em casa, o que resulta numa média de 2,44 por jogo, a quarta melhor de sempre no estádio azul e branco, apenas superada por 2022, 2017 e 2010, que é o ano com o melhor registo, com quase três golos por jogo.
No que se refere ao desempenho defensivo, os últimos 12 meses também foram positivos. A equipa sofreu apenas 14 golos em casa, o que se traduz numa média de 0,56, o melhor registo desde 2015. Foram 16 jogos, em 25, em que o guarda-redes do FC Porto não teve que ir ao fundo das redes buscar a bola.