“Estamos contentes com os jogadores que temos”, diz Martín Anselmi | OneFootball

O treinador dos portistas, na sua estreia no Dragão, antecipa um jogo de grande intensidade: “Quando decidimos ser treinadores, preparamo-nos para este tipo de jogo. Nesse sentido, espero muita emoção, expectativa, e a oportunidade de estar pela primeira vez no nosso estádio, junto dos nossos adeptos. E espero que, no final do jogo, possamos estar a celebrar com grande alegria”.Questionado sobre a opção de utilizar uma linha de três defesas, se é preferível contar com um médio ou três centrais, afirmou: “Cada partida apresenta um contexto distinto. No final, temos pouco tempo para trabalhar com o plantel. Vamos procurar descobrir o que cada jogador pode oferecer em cada função. Podemos precisar de atletas com características de médio ou, em outros jogos, de um central, mesmo que ambos possam desempenhar as tarefas que pedimos para a posição. No Cruz Azul, no início, tínhamos um central que não se destacava, mas que conseguiu evoluir. Não pretendo rotular um sistema, este pode mudar em função do adversário”.

Questionado se o trabalho após um jogo com dois erros individuais constituiu um desafio adicional, afirmou: “Uma coisa é a competitividade, a intensidade e a maneira de competir. Acredito que isso estará presente amanhã. Depois, tivemos o treino número 8. Precisamos de fornecer informação de forma gradual para que os jogadores possam compreender e fluir melhor em campo. A parte defensiva é mais simples, é mais fácil destruir do que construir. A competitividade e a intensidade já temos, isso já foi visível. No jogo anterior, melhorámos, os números comprovam isso”.

Confrontado com o facto de o Sporting ter uma vantagem de oito pontos, considerou: “Vamos centrar-nos no que podemos controlar e no que não podemos… Não posso fazer previsões. O meu foco é competir, dar o melhor de mim e, após o jogo, podemos discutir tudo isso. Com a partida por realizar, é fundamental estar preparado para competir. O que é essencial é o que posso controlar até lá. Não posso controlar o vento, as decisões do árbitro… O que posso controlar até lá é o que se passa no jogo. O que acontece fora é ruído”.