MundoBola Flamengo
·4 de mayo de 2025
Falando de Tática indica isca de Filipe Luís para o Cruzeiro de Léo Jardim

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·4 de mayo de 2025
Flamengo e Cruzeiro jogam pelo Brasileirão, no Mineirão, nesse domingo (4), às 18h30 (horário de Brasília). Para vencer o jogo, o Rubro-Negro pode contar com uma estratégia crucial, aproveitando o estilo de jogo cruzeirense.
Isso porque o time de Filipe Luís gosta de trocar passes para atrair o time adversário e dar a bola nas costas do bloco alto. O time de Léo Jardim, por sua vez, sobe a marcação pressão, o que pode facilitar a vida do Mengão.
Os estilos de jogo são parecidos, já que Flamengo e Cruzeiro sobem a marcação. O analista tático Raphael Rabello, do canal Falando de Tática, traz até números para exemplificar.
"Bolas recuperadas no campo adversário. O Flamengo é o líder, com 14,17, e o Cruzeiro, é o segundo, com 12. Flamengo bem acima da média do campeonato. São dois times que sabem subir blocos, pressionar pós-perda, fazer marcação agressiva, marcar bem. Contra o Flamengo, muitas vezes mudam a forma de jogar, mas não acho que o Léo Jardim é esse treinador. Vai tentar, pelo menos, inicialmente, pressionar. Será um teste para a saída de bola do Flamengo", comenta.
Os dois times têm estilos de jogo parecidos. A diferença é que o Mengão possui uma saída de bola de primeira linha, e o Cruzeiro, não. Por isso, Raphael vê o time de Filipe Luís se sobressaindo, com o Mais Querido superando os cruzeirenses caso eles não mudem a forma de jogar.
"Pode ser um grande tiro no pé do Cruzeiro. Até torço que o Cruzeiro suba esse bloco. Quando os adversários sobem contra o Flamengo, normalmente o que acontece é o Flamengo sair jogando com Ortiz, Léo Pereira, essa turma que acha muito passe vertical. Wesley como desafogo também. Quando o adversário sobe o bloco, normalmente, se dá mal. Filipe Luís gosta de atrair para libertar", analisa.
Portanto, Raphael pede a Filipe Luís: "Pode ser interessante para que o Flamengo faça o Cruzeiro morder essa isca. A tendência é o Flamengo sair jogando".
Finalmente, ele aponta a saída de bola como diferencial para o Mengo superar as linhas e vencer o Cruzeiro.
"São os dois times com a melhor pressão alta, em média. 14 do Cruzeiro, e o Flamengo, com 13,67. Os dois acima da média. Fazem isso muito bem. Blocos altos, dois times que sobem o bloco muito bem. Mas acredito que o Flamengo vença essa batalha, porque o Cruzeiro não tem a saída de bola do Flamengo", diz.
O time de Léo Jardim atua com encaixes individuais, conforme mostra o canal Falando de Tática.
"Cristian no zagueiro, o próprio Matheus Pereira no goleiro, Kaio Jorge no outro zagueiro, Lucas Silva saltando. São encaixes individuais, é um time que sobe pressão mesmo. Está encaixando, Romero também salta, Kayky. É individual mesmo, pressing, sem sobra", aponta.
Por fim, Raphael diz que o meia Matheus Pereira é o grande calcanhar de Aquiles cruzeirense no primeiro terço. O Flamengo pode avançar com facilidade se deixar o meia, que não é um bom marcador, confuso e desconfortável.
'Tem que aproveitar o fato do Matheus Pereira ser um jogador com baixa intensidade sem bola. Tem que deslocar esse cara, tirar do centro do campo, atrair para o lado. O Matheus tem pouco senso de urgência, acaba competindo pouco. A bola saindo de lá, fica só o Kaio Jorge, o Matheus Pereira não volta a tempo. Uma coisa que o Flamengo pode aproveitar é fazer ele sair do corredor central. Quando devolver a bola para o meio rápido, vai ter espaço para progredir", explica.
O segundo calcanhar de Aquiles do Cruzeiro é o goleiro , que tende a se atrapalhar com a pressão alta do Flamengo.
"Tem também o Cássio. O Flamengo deve subir o bloco, como normalmente faz. O Cássio sempre pode cometer algum tipo de falha jogando com os pés. É um goleiro que tem essa dificuldade. Podemos ver o Flamengo pressionando, e o Cássio, falhando. O gol do Bragantino saiu assim", finaliza. Confira a análise completa abaixo.