Gigante adormecido acordou e bateu o pé ao acordado | OneFootball

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Zerozero

·5 de enero de 2025

Gigante adormecido acordou e bateu o pé ao acordado

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Será sempre o jogo com mais história do futebol inglês e este ano não desapontou. Um clássico entre um Liverpool demolidor e um Manchester United que tem sido demolido terminou num empate (2-2) e, em determinados momentos, não pareceu um jogo entre o líder da Premier League e uma equipa que estava apenas com seis pontos de vantagem sobre a linha de água.

Com quatro derrotas seguidas, Rúben Amorim adotou a «receita Manchester City». O técnico usou o mesmo sistema e modelo de jogo com que venceu na casa do City, em dezembro, e tirou um dos seus melhores resultados até ao momento. Três centrais de raiz, dois alas, dois médios e três na frente, com Bruno Fernandes a jogar da esquerda para o meio, abrindo o flanco para Diogo Dalot (um dos melhores). Além disso, o plano era claro: acalmar o jogo, impedir que o Liverpool colocasse o seu ritmo e não se desposicionar.


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Naturalmente, o plano de Amorim foi testado ao limite, com o Liverpool a ter fases de verdadeiro sufoco. Uma dessas veio entre os dez e os 15 minutos e só o desacerto de Cody Gakpo e a inspiração de Onana impediram o 1-0. Curiosamente, mesmo nessa fase de total domínio do reds, o Manchester United teve a sua melhor oportunidade dos primeiros 45 minutos, com Dalot, numa das muitas cavalgadas pela esquerda, quase a oferecer o golo a Diallo (falhou a cabeçada).

Os golos estavam reservados para a segunda parte. Primeiro marcou o Manchester United, com Bruno Fernandes a colocar Lisandro Martínez na cara de Alisson e este a não perdoar. Esse momento, aos 52 minutos, parece ter acordado a equipa da casa, que voltou a ter uma das fases de total domínio. Empatou pouco depois, num grande golo de Gakpo e fez o 2-1 numa grande penalidade, convertida pelo inevitável Salah.

Parecia que o Liverpool tinha retirado a chama ao Manchester United, navegando para mais uma vitória no clássico, mas, do nada, eis que Garnacho trabalhou na esquerda, cruzou rasteiro e Diallo, que já tinha sido o herói contra o City, apareceu na marca de penálti a desviar.

Os minutos finais foram de Premier League no seu expoente máximo, com ataques rápidos, intensidade e grandes oportunidades. O destaque vai para Harry Maguire que, completamente sozinho, atirou para as nuvens. Fica a dúvida se haveria fora de jogo nesse lance, o último do jogo, e fica também o péssimo passe de Zirkzee para o central, colocando-lhe a bola a pingar, quando se pedia um passe rasteiro.

É verdade que o Manchester United não vence na casa do rival desde 2016 e Amorim igualou apenas o resultado que Ten Hag fez no ano passado. Porém, cinco anos depois, os red devils voltaram a marcar em Anfield e, tal como no Etihad, mostraram que há mais no tanque.

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