Marinho comenta fase do Fortaleza e dá razão aos protestos: ‘Tem que doer em nós’ | OneFootball

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A madrugada de sexta-feira foi bem agitada por parte do Fortaleza. O clube acordou com faixas de protesto em frente ao Centro de Treinamento, às vésperas do Clássico-Rei decisivo, após ter perdido o jogo de ida para o rival Ceará por 1 a 0. Em coletiva, o atacante Marinho comentou sobre a situação atual da equipe.

– Quando o torcedor faz isso que ele faz, é porque ama, e as coisas não estão acontecendo. Essa forma de cobrar, tem que doer em nós. O torcedor briga porque acredita no clube. É trabalhar quieto, fazer com que os protestos sejam algo que nos motive. Algo que a gente leve para campo, temos que jogar pelos torcedores, pelos funcionários que temos aqui, tem que arder em nós. A gente trabalha muito, assim como nosso treinador, que trabalha demais. Precisamos ter nossa identidade, ser vibrante e forte, fazer acontecer – comentou o atacante.

O Tricolor do Pici não tem apresentado um bom futebol nesta temporada, o reflexo acontece nos resultados e a torcida tem cobrado nas arquibancadas. O Laion perdeu o seu último compromisso, diante do Sousa, pela Copa do Nordeste e chegou ainda mais pressionado para a final do Cearense. São cinco derrotas nos últimos oito jogos.

– Eu acredito que o torcedor tem passado nos últimos tempos aí, neste início de temporada, tá sendo meio estranho. Acredito que, sobre as faixas, o torcedor tem todo o direito de cobrar, principalmente quando não se responde em campo. Depois de passar um ano incrível, em 2024, este início está sendo ruim. De 2023 pra cá, a gente tem o melhor elenco, o mais qualificado, mas infelizmente as coisas não vêm acontecendo. Não por falta de trabalho, mas se as vitórias não vem, alguma coisa a gente está fazendo de errado – completou Marinho.

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