Leonino
·19 de noviembre de 2024
Leonino
·19 de noviembre de 2024
Miguel Sousa Tavares dedicou parte da sua mais recente crónica no jornal Record, ao castigo de oito jogos aplicado a Nuno Santos. O cronista revela que sorriu no momento em que ficou a conhecer a pena aplicada ao jogador do Sporting e diz também que o novo pupilo de João Pereira é "conflituoso" e acusa o atleta de ter iniciados os desacatos do jogo entre Porto e leões (2-2), de fevereiro de 2022.
"Leão revoltado" era a manchete de ontem do Record. Curioso, fui ler o que poderia perturbar os tempos vibrantes do Sporting. Afinal, tratava-se da penalização do oito jogos a Nuno Santos, pelos distúrbios causados no jogo da Supertaça, no camarote onde seguia o jogo com os restantes jogadores leoninos não convocados" começou por escrever.
"O Sporting, rezava a crónica, estava revoltado com a dureza do castigo – realmente a parecer exagerado. Mas eu já ando aqui há muito tempo e só me deu para sorrir. A penalização equivale a zero, pois que Nuno Santos está lesionado para meses, e o recurso do Sporting não tem efeito suspensivo, não havendo assim o perigo de ele poder ter de cumprir o castigo quando já estiver de regresso".
"Conclusão: o Sporting, a troco de nada, ganha assim matéria para queixas, atuais e futuras. Mas, reparem nisto: por mau comportamento de um adepto (que não é funcionário do clube), lançando um engenho pirotécnico – o que nem sequer é habitual nos adeptos portistas, ao contrário de outros – o Porto foi penalizado com um jogo de interdição do Dragão, já cumprido. Mas, por mau comportamento de um seu atleta e funcionário do clube, não é o Sporting que é penalizado, mas o jogador".
"Nuno Santos, que é tão bom jogador como conflituoso (foi ele que iniciou os desacatos no Porto - Sporting de há dois anos, pelos quais o Porto enfrenta nova interdição devido à reação de um apanha-bolas), desta vez pontapeou o vidro do camarote onde estava, partindo-o e fazendo-o desabar sobre a bancada de baixo, causando ferimentos de média gravidade a uma jovem espectadora. E na sua defesa disse esta coisa extraordinária: que não se recordava se foi ele ou "A, B ou C" quem partiu o vidro – como se partir ou não partir um vidro daqueles fosse coisa que se esquece. Pois então, continuem lá a fazer-se de revoltados e aproveitem bem o pesado ‘castigo’ para futuras oportunidades de revolta",