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Zerozero

·8 de marzo de 2025

Mudar assim é luxo

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Se dúvidas existissem, foram dissipadas. Depois de serem chamadas à ação frente ao Santa Clara, as segundas linhas encarnadas voltaram a deixar garantias, na 25ª jornada da Liga Portugal Betclic. Dia da mulher, de votação de estatutos e de vitória do Benfica, por 2-0, sobre o Nacional.

Para a receção ao Nacional, entre uma eliminatória europeia, Bruno Lage operou uma revolução no onze inicial: Samuel Soares, Leandro Santos, Dahl, Amdouni, Bruma e Belotti foram a jogo. Do outro lado, Margarido somente tirou Daniel Penha e Isaac Tomich e colocou Chiheb Labidi e Fuki Yama, em relação ao onze que bateu o FC Famalicão.


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Resolver cedo

André Narciso apitou pela primeira vez e, pouco depois, o Benfica marcou. Sem perder tempo e sem perdoar erros adversários. Dahl recuperou em zona adiantada, aventurou-se e serviu Amdouni. O suíço rematou rasteiro, fora do alcance do guarda-redes e abriu o ativo na chuvosa tarde.

Após o golo sofrido, o Nacional acalmou e conseguiu ter mais bola -  Luís Esteves, inevitavelmente, a resfriar os nervos madeirense e a funcionar como maestro. Não obstante, a posse adversária não assustava a águia e os cânticos da bancada - "que sejas campeão, Benfica" - chamaram a equipa à razão.

As águias voltaram a assumir as despesas do encontro e, com naturalidade, mesmo com a resistência oferecida por Lucas França - forte entre os postes, errático com os pés -, o segundo golo chegou.

À primeira, parecia grande penalidade clara. Na tentativa de cortar o isolado Belotti, Zé Vitor rasteirou o italiano por trás. O VAR, contudo, descortinou uma possível dupla interpretação no lance e, por isso, chamou André Narciso. Houve contacto, o árbitro decidiu manter a decisão e, dos onze metros, Kokçu não tremeu. Vantagem dilatada, tudo simples e - aparentemente - resolvido aos 23 minutos.

Novo golo caseiro, novo período de água na fervura por parte dos alvinegros. Desta feita, neste hiato, Luís Esteves teve a companhia de Labidi como motores da equipa, incansáveis na tentativa de ligar o meio-campo ao ataque - sem grande sucesso.

As melhores oportunidades eram encarnadas e só não tinham maior sucesso por falta de pontaria ou por inspiração de Lucas França. Ainda assim, tantas vezes vai o cântaro à fonte que calhou qualquer coisa ao Nacional: uma grande penalidade.

Momento soberano para encurtar a desvantagem, mas Samuel Soares foi gigante e defendeu o tiro de Dudu - assim se afirma um novo produto do Seixal no Estádio da Luz.

Gerir a pensar em Barcelona

Com as baterias recarregados no descanso, as equipas regressaram às quatro linhas na mesma toada: madeirenses com vontade de dividir a posse, vice-campeões com as melhores ocasiões: Bruma na barra e golo anulado a Dahl logo a abrir o segundo tempo.

Os nacionalistas voltaram a dar um ar da sua graça, com nova oportunidade clamorosa, mas, se dúvidas existissem, não era a noite de Dudu. Esteve na cara do golo, com grande parte da baliza desprotegida, mas atirou para fora e impediu os festejos madeirenses.

Independentemente das mudanças de ambas as partes, o rumo do encontro não sofreu grandes alterações e só outra grande penalidade pôde mudar o resultado: desta-feita, Pavlidis foi o autor do golo.

O Nacional deixou uma boa imagem, mas o Benfica levou os três pontos.

Com este resultado, as águias voltam a colar aos leões no topo da tabela - têm, ambos, menos um jogo. A luta pelo título, com as jornadas a escassear, está a aquecer!

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