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AVANTE MEU TRICOLOR

·17 de enero de 2025

Na calada da noite e sem aviso, São Paulo aumenta valor das mensalidades do sócio-torcedor

Imagen del artículo:Na calada da noite e sem aviso, São Paulo aumenta valor das mensalidades do sócio-torcedor

Luciano atende torcedores tricolores nos EUA (Rafael Ribeiro/FC Series)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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Mais uma vez na surdina, o São Paulo reajustou nos últimos dias os preços de seus planos de sócio-torcedor, menos de nove meses depois do último aumento.

O plano Vermelho, o mais barato, subiu 9,5%,

passando de R$ 21 para R$ 23, enquanto o Diamante, o mais caro, subiu 10,2%, passando de R$ 226 para R$ 249.

Desde que o programa foi remodelado, em maio de 2021, ele perdeu atrativos e tem sido quase abandonado pelo clube, que recentemente passou a computar dependentes e convidados como STs para impedir a queda no número de inscritos.

Conforme o AVANTE MEU TRICOLOR revelou em outubro, o programa de sócio-torcedor teve queda considerável de receita, isso mesmo com o São Paulo jogando a Copa Libertadores.

Segundo dados de arrecadação do programa, disponíveis nos dados de transparência do site oficial, mesmo jogando a Copa Libertadores nesta temporada, o Tricolor teve queda considerável de arrecadação nesta temporada na comparação com o ano passado.

De acordo com os números até agosto (veja mais abaixo), os últimos tabulados de todo este ano disponíveis no site oficial, o São Paulo arrecadou cerca de R$ 15,2 milhões.

A quantia total nos oito primeiros meses do ano significa somente 32,6% de tudo o que o clube do Morumbi conseguiu de receitas com o Sócio-Torcedor pelo ano passado inteiro, quando conquistou pela primeira vez a Copa do Brasil.

Contando somente números até agosto, o Tricolor acumulou R$ 23.717.832,20 de receitas com o programa no ano passado. Ou seja, 6,4% a mais do que nesta temporada.

Parece pouco, mas o buraco é mais embaixo...

Se pegarmos os dados do ano inteiro, disponíveis justamente até agosto, vemos que as receitas despencaram 37,5%.

Se for mantida a mesma média até o fim do ano, esse percentual deverá passar de 50%, o que representaria mais de R$ 20 milhões a menos.

Considerando apenas agosto, a queda já é exemplificada, com um queda de 57% na receita.

O curioso é que essa diminuição da arrecadação não acompanha o número bruto de sócios-torcedores, que na comparação entre os meses teve queda irrisória de 0,36%.

Alguém pode argumentar que as receitas não acompanham necessariamente a quantidade de STs, e isso é verdade, porque os planos têm preços diferentes, e também foi informado que a quantidade de associados no plano Diamante, o mais caro, tem diminuído recentemente. O problema é que, ao longo de agosto, houve um aumento nesse plano, que passou de 13,3 mil pessoas para quase 13,6 mil. As proporções nas demais faixas de preços também não foram radicalmente alteradas, a ponto de sugerirem quase R$ 4 milhões a menos de faturamento.

Se em 2023 o São Paulo registrou um déficit de mais de R$ 60 milhões com arrecadações recordes em premiações, bilheteria e sócios-torcedores, imagine de quanto não será o rombo neste ano, em que esses itens não chegarão nem perto dos números do ano passado.

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