Hugogil.pt
·29 de abril de 2025
“O FC Porto continuará a ganhar dentro e fora do campo. Outros continuarão a acumular derrotas.”

Hugogil.pt
·29 de abril de 2025
“O FC Porto continuará a ganhar dentro e fora do campo. Outros – por medo, insegurança ou sobranceria – continuarão a acumular derrotas.”
Meses depois…
André Villas Boas completa o seu primeiro ano como presidente do Porto, com o clube desportivamente pior do que aquele que herdou e financeiramente a empurrar as dívidas com a barriga, fingindo que está a resolver os problemas quando está só a adia-los.
Liderança fraca, hesitações na gestão desportiva, prestes a despedir o seu segundo treinador e avançar para a contratação de um terceiro na próxima temporada.
No dia em que completa um ano de presidência tem quase metade do plantel sob alçada disciplinar do clube e uma estrutura que teve de sair da Amadora pela porta das traseiras do estádio, após uma derrota frente ao Estrela, em que escapou à goleada.
Um ano em que Villas Boas permitiu que os seus jogadores e treinadores, ficassem à mercê da violência dos adeptos mais radicais dos Superdragões, os mesmos que o presidente portista sempre critico por serem a guarda pretoriana da anterior direção.
Mesmo financeiramente, tema que a direção de Villas Boas insiste em valorizar como se tivesse resolvido os delicados problemas financeiros do clube, tem sido maior a propaganda do que a ação. Villas Boas não fez milagres e não resolveu nenhum problema, apenas reestruturou a dívida.
O Porto não deixou de ter uma dívida monstruosa e a solução da direção de Villas Boas não a diminuiu. Pelo contrário, a dívida aumentou, assim como o prazo para a pagar, agora a 25 anos. Ou seja, apesar da propaganda, a situação financeira do Porto não é muito melhor que a desportiva, um ano depois da tomada de posse de Villas Boas.
No plano institucional, o Porto saiu derrotado a toda a linha, com as eleições na Liga de Clubes, destacando-se a falta de palavra de Villas Boas que retirou o apoio ao candidato vencedor, depois de o ter dado e a forma como tentou lançar lama para cima do agora presidente da Liga e simultaneamente para o presidente do Benfica.
O cúmulo da hipocrisia surgiu nas exéquias fúnebres de Pinto da Costa, onde Villas Boas aproveitou um ato de coerência dos seus rivais para dar gás aos setores mais radicais do seu clube, criticando Benfica e Sporting por não endereçar as condolências pela morte de Pinto da Costa que, ainda vivo, fez questão de dizer que não queria a presença de Villas Boas no seu funeral.