Robério de Ogum sugere mudança no uniforme do Palmeiras para final: ‘Se sou Abel, pediria para jogar de meias brancas’ | OneFootball

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·25 de marzo de 2025

Robério de Ogum sugere mudança no uniforme do Palmeiras para final: ‘Se sou Abel, pediria para jogar de meias brancas’

Imagen del artículo:Robério de Ogum sugere mudança no uniforme do Palmeiras para final: ‘Se sou Abel, pediria para jogar de meias brancas’

O Palmeiras entra em campo para o segundo jogo da final do Campeonato Paulista na próxima quinta-feira (27). O cenário é o mesmo da decisão de 1993, quando o Verdão perdeu por 1 a 0 e precisava vencer para findar um jejum que perdurava desde 1976.

Entre uma partida e outra, ambas aconteceram no Morumbi, uma mudança aconteceu no uniforme do Palmeiras. O vidente Robério de Ogum trabalhava com Vanderlei Luxemburgo e sugeriu que o time entrasse de camisa manga longa e meião branco na volta.


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– O Palmeiras vivia uma pressão muito forte, era muito tempo sem ganhar um título. O que ajudou também foi o Viola, com aquela imitação do porco. A expressão humana tocou muito na sensibilidade espiritual. Era algo muito humilhante. O jogo da volta tinha que virar de todas as maneiras. E por isso se aceitou jogar de meia branca. Fiz a previsão do Palmeiras vencer por 3 a 0, mais um gol na prorrogação, três jogadores do Corinthians expulsos. Trabalhei muito espiritualmente durante dias – relembra Robério de Ogum ao NOSSO PALESTRA.

Era uma corrente muito forte. O Senhor Ogum me mostrou que era preciso tirar o tradicional e por isso pedi para usarem a camisa listrada de manga comprida e o meião branco. A gente desmontou um uniforme. A energia tinha que vim de todos para um poder enxergar o outro

A derrota no Allianz Parque aconteceu pelo mesmo placar sofrido na decisão de 32 anos atrás. Mesmo distante do futebol neste momento, Robério de Ogum sugere que o Palmeiras repita a utilização do meião na cor branca no confronto da Neo Química Arena.

– Em 1993 tinha todo o tipo de pressão que se possa imaginar. Não tem como comparar pelo momento atual do Palmeiras, mas se eu fosse o Abel, pediria para ir de meias brancas. O jogador é treinado para executar as funções dele, porém no futebol é preciso ter intuição. Quando se tem mais clareza, você tem mais intuição. O habitual está marcando, desgastado. O futebol não é uma matemática e uma alteração mexe com a intuição – explica.

VEJA NO NOSSO PALESTRANP entrevista especial com José Carlos Brunoro

A decisão da escolha do uniforme não pertence ao Palmeiras. Por ter feito melhor campanha ao longo da disputa do Paulistão, o Corinthians decidirá em casa e terá a preferência. Na partida de ida, o rival atuou com a camisa branca, calção preto e meia branca. Caso o fardamento seja o mesmo, o Maior Campeão do Brasil, obrigatoriamente, vai precisar jogar de verde. No último Dérbi em Itaquera, em novembro passado, os donos da casa atuaram todo de preto.

Palmeiras e Corinthians voltam a decidir o estadual depois de cinco anos. Em 2020, o Verdão venceu nos pênaltis e de meias verdes.

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Em pé (esq. à dir): Mazinho, Roberto Carlos, César Sampaio, Tonhão, Sérgio e Antônio Carlos. Agachados (esq. à dir,): Edmundo, Daniel Frasson, Evair, Edílson e Zinho (Foto: Reprodução)

Trabalho no rival

Uma curiosidade marcou a trajetória da conquista do Palmeiras, em 1993. Robério de Ogum tinha o costume de já trabalhar com Vanderlei Luxemburgo, porém como o treinador estava sem clube antes de ser contratado por José Carlos Brunoro, Robério passou a atuar ao lado de Nelsinho Baptista, então técnico do Corinthians.

– Em 1993 eu cuidava do Nelsinho Baptista porque o Vanderlei (Luxemburgo) estava parado. Só que eu falei para o Nelsinho que quando o Vanderlei voltasse a trabalhar, eu iria retornar o trabalho com ele. Depois de um tempo, houve o acerto com o Palmeiras e fizemos o possível para que o clube pudesse voltar a vencer após um longo período e deu tudo certo.

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Desta vez não tem como haver prorrogação. O Corinthians tem a vantagem do empate e o Palmeiras necessita vencer por diferença de um gol para levar a decisão para as penalidades. Um triunfo por dois ou mais garante o tetracampeonato inédito na era do futebol profissional no estado.

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