Esporte News Mundo
·29 de abril de 2025
Roger analisa a estreia do Internacional na Copa do Brasil

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·29 de abril de 2025
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Após a vitória do Internacional contra o Maracanã, nesta terça-feira (29), pela Copa do Brasil no Beira-Rio, em coletiva de imprensa, o técnico Roger Machado analisou a partida e sua ideia de jogo e as entradas de Raikkonen e de Gustavo Prado.
“De fato a gente teve o controle quase que absoluto da bola, com o adversário se defendendo muito baixo, bloqueando as laterais, o centro com cinco ou seis jogadores e impedindo que a gente acessasse a área. O jogo ficou muito nos cruzamentos e dentro das características dos nossos jogadores, os cruzamentos tinham que ser rápidos e não com trajetória alta, pela estatura dos atletas que nós temos. Não foi um jogo vistoso, não foi um bom jogo, mas foi um jogo com volume, que poderia ter nos dados um resultado diferente ”, disse o treinador.
Roger comentou sobre Raikkonen, o jovem de 16 anos que entrou durante a partida.
“A escolha foi justamente pela ausência do Borré, pela impossibilidade de poder contar tanto com o Ricardo Mathias, quanto com o Lucca, imaginando que a gente poderia em algum momento ter que lançar mão de um jogador de mais referência da área, pro tipo de jogo que iria se apresentar. De fato foi o que aconteceu, não quis fazer uma mudança no intervalo, mas alertei pro atletas que com 10, 12 minutos, se as soluções não se apresentassem, eu ia começar a fazer as trocas, para deixar o time mais ofensivo. Pedi para ele se concentrar entre os zagueiros, deixasse o Wesley flutuar mais, com o apoio dos laterais e com Fernando indo para zaga. O lance do gol dele foi inconclusivo ”, afirmou.
O comandante colorado também falou sobre a entrada de Gustavo Prado, o autor do gol da vitória do Internacional .
“O Gustavo Prado já tinha entrado bem contra o Juventude (pelo Brasileirão) e contra o Nacional (Libertadores). Hoje o que eu cobro do Prado é exatamente isso. Ele é um ponta, que era um meia antes, e que não tem o hábito de atacar o segundo pau e estar dentro da área quando a jogada está se desenhando pelo outro lado. Eu tenho cobrado isso dele, desde o ano passado. Tu não é um ponta que por vezes, vira segundo atacante, no modelo de que eu uso, tu é segundo atacante, que faz jogada de ponta, e quando a jogada está se determinando do outro lado, tu tem que ser o cara de ter a condição de finalizar essa bola, de dentro da pequena área”, explicou.