Zerozero
·26 de abril de 2025
Rui Borges: «Os jogadores vão ter a capacidade necessária para nos dar títulos»

Zerozero
·26 de abril de 2025
Na antevisão ao jogo frente ao Boavista, Rui Borges, treinador do Sporting, mostrou toda a sua confiança na sua equipa, garantindo que os jogadores têm a capacidade necessária para erguer os troféus do campeonato nacional e da Taça de Portugal, no término da temporada. O treinador de 43 anos descartou, ainda, uma eventual gestão face a eventuais suspensões.
Análise ao adversário: «O Boavista está à procura de sobreviver e ficar no campeonato. Vão dar a vida em sua casa, perante os seus adeptos. O Bessa também é conhecido pelo seu ambiente. Uma equipa muito competitiva e onde entraram 12 jogadores em janeiro, alguns com nome europeu. Uma equipa moralizada com uma vitória fora, contra o Farense. Uma equipa motivada e vai tentar ao máximo tirar pontos ao Sporting. A nós, resta-nos perceber que vai ser difícil e onde temos de entrar fortes, como temos entrado. Queremos ganhar e continuar o nosso caminho até ao final da época.»
Apoio acrescido dos adeptos: «10 mil adeptos do Sporting no Bessa? É algo que já nos habituamos desde que chegámos. Fazem-nos sentir que jogamos em casa mesmo estando fora de Alvalade. O apoio tem sido incrível e cada vez cresce mais. É como nós, enquanto equipa, que tentamos sempre dar algo mais. Os adeptos estão connosco, como sempre estiveram desde que chegaram. É mais um fator motivacional, porque a pressão é natural nesta casa.»
As declarações de Varandas ao público: «O discurso do Varandas foi motivacional para o grupo, algo que já estava dentro do meu discurso. A equipa tem feito um caminho incrível. Estamos em todas as frentes. O discurso caiu bem em toda a gente, na parte interna. O presidente está todos os dias nos treinos e comunica muito. Falamos muito do foco para o resto da época. Felizmente, apenas perdemos uma frente, mas estamos na frente no campeonato e na final da Taça. O nosso foco é ter capacidade para ganhar. Há comunicação e diálogo diário com o presidente, não só sobre esta época como sobre a próxima. O carinho que ele mostrou era merecida.»
Baxter e o autocarro para parar Gyökeres: «O Viktor é imune a isso. É um animal competitivo, no bom sentido, independentemente do adversário individual ou coletivo. Está muito focado na equipa. A equipa também o valoriza. Esperamos um Boavista competitivo, que é a imagem da sua casa. Está em modo sobrevivência, está difícil a manutenção, têm pouca margem e vão se agarrar à vida para, ao máximo, amealhar pontos. Nós temos de estar focados na estratégia. Temos apenas um jogo de análise ao novo treinador, mas estamos muito focados naquilo que podemos fazer. Temos de ter a capacidade de ultrapassar as equipas em bloco baixo.»
Diomande e Matheus Reis em risco de suspensão por amarelos: «Não estão aleijados, portanto não tenho de fazer gestão nenhuma. Temos jogadores para dar resposta. Estão disponíveis para o próximo jogo e se tiverem de jogar, vão jogar.»
Benfica é adversário direto para o campeonato e para a Taça de Portugal: «Estou focadíssimo em ser campeão nacional. Estamos todos a trabalhar nesse sentido. O resto é ruído. Sou muito focado e por isso é que, se calhar, o meu caminho fala por mim. Felizmente, cheguei ao Sporting pelo nosso trabalho e a nossa competência. O nosso foco é ter capacidade para ser campeão nacional e capacidade para vencer a Taça de Portugal.»
Equipa pronta para a reta final: «Quando se está num grande clube, queremos estar nas decisões. O mini objetivo está conseguido: estar na luta pelo campeonato, e somos atuais campeões nacionais, estar nas finais, não fomos felizes na Taça da Liga e estamos na final da Taça de Portugal. Temos de ter a capacidade de sermos melhores do que o nosso adversário direto, que é o Benfica. Trabalhamos para conquistarmos títulos. Estamos lá, mas agora temos de ter a capacidade de, cada um no seu papel, nos tornarmos melhores. A equipa tem crescido, fora e dentro de campo, vocês partilharam malta ali na praia... Não vai mudar nada. Uma coisa eu sei: Vamos ser competitivos até final. Tenho a certeza que os jogadores vão ter a capacidade para nos dar títulos.»
Bloco recuado em situações de vantagem mínima: «Não é pelo treinador dizer para baixar linhas... O treinador nunca mandou baixar a equipa. Claro que os jogadores nunca estão a 100% durante o jogo. Desde que chegámos por aqui, somos a equipa que mais pressiona no último terço. Metemos muita intensidade e pressão, sendo natural que os jogadores se desgastem. Às vezes só um jogador faz muita diferença na estratégia. È natural que a equipa por vezes baixe, não por vontade do treinador. Faz parte, até porque do outro lado está um adversário. Jamais o treinador disse para jogarmos em bloco baixo. Sou treinador do Sporting.»
Pote mais perto da recuperação total: «Independentemente do tempo que jogue, vai ser muito importante para o golo. 30, 60 ou 90 minutos, é o que for. Será um jogador muito importante para a reta final. Sentir a confiança dele, mais do que o tempo de jogo, na tomada de decisão, de sentir a bola. Precisa disso. O Rio Ave dava-nos essa margem e agora é perceber o dia a dia dele. Mais do que pensar se ele pode estar a titular contra o Benfica, estou preocupado no que ele me pode dar amanhã. Os jogadores são muito focados na equipa e essa a resposta que temos dado e que queremos continuar a dar.»
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