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·30 de mayo de 2025

São Paulo exige presença de Bobadilla na Polícia Civil por caso de xenofobia

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Nesta sexta-feira (30), o São Paulo determinou que o volante Bobadilla se apresente à Polícia Civil logo após defender a seleção paraguaia nos dois jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo.

Embora tenha sido intimado, o jogador não apareceu para prestar depoimento à DRADE (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva). O caso começou após a partida da Libertadores, realizada na última terça-feira (27). Durante o jogo, Miguel Navarro, do Talleres, acusou Bobadilla de xenofobia. Segundo o lateral, o volante do São Paulo disse: “venezuelano morto de fome”.


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Em resposta, os advogados de Bobadilla, indicados pelo clube, protocolaram um pedido de adiamento. O delegado Rodrigo Correa Baptista aceitou o requerimento e enfatizou a necessidade de ouvir o jogador.

“Esperamos que ele compareça. Também solicitamos ao São Paulo as imagens da partida. A partir disso, vamos confrontar todas as informações, inclusive as que ainda chegarão. Precisamos verificar se outros jogadores estavam próximos de Navarro e Bobadilla no momento do suposto insulto. Além disso, pretendemos ouvir outras testemunhas” explicou o advogado.

O advogado do atleta também comentou o andamento da investigação.

“Navarro já prestou depoimento. Ele afirmou que ouviu a frase em espanhol. Duas testemunhas confirmaram essa versão. O árbitro informou que não presenciou o momento exato, apenas cenas anteriores e posteriores. Já os policiais militares que estavam em campo também falaram com a delegacia. Agora, precisamos ouvir Bobadilla e confrontar seu relato com o que já foi registrado no inquérito”, concluiu.

Caso as autoridades comprovem a acusação, Bobadilla pode sofrer punições da Conmebol, como suspensão em competições internacionais. Além disso, no Brasil, a xenofobia se enquadra como crime de racismo, com pena prevista entre dois e cinco anos de reclusão, conforme a legislação vigente.

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