Vai fazer falta? Fábio Vieira em clara subida de forma é ausência importante para Braga | OneFootball

A vitória em Arouca traz algum alívio e, espera-se, um aumento de confiança em meio ao processo de desorientação que se observa em campo. A qualidade do jogo continua a ser insatisfatória.

A importância de Rodrigo Mora como um elemento chave que traz inteligência e surpresa ao ataque do FC Porto revela a dependência que a equipa tem de um jogador criativo, que pense e tenha visão. Embora Fábio Vieira tenha demonstrado um aumento de forma e esteja a recuperar as suas características distintivas (a sua ausência no próximo jogo em Braga é uma má notícia), é a presença de Rodrigo Mora que pode mudar a previsibilidade de um futebol que frequentemente se limita a jogar de forma defensiva, com lançamentos longos e passes perdidos. A sua lesão, que o impediu de jogar, teve um impacto significativo na estratégia de Martín Anselmi, que hesitou em retirar Fábio Vieira do seu lugar de crescimento.

É claro que Eustáquio não consegue proporcionar o mesmo impacto ofensivo que Mora, mas o desenrolar do jogo poderia ter sido diferente, mesmo que o FC Porto alinhasse com todos os jogadores na sua posição. É crucial que a equipa comece a demonstrar crescimento neste sistema táctico que, a princípio, não parece ser o mais adequado.

Talvez pela fase de transição que atravessamos, uma notícia surpreendente foi o regresso de Iván Marcano, que não jogava desde setembro de 2023, um ano e meio após uma lesão grave que quase o afastou do futebol. Ele próprio declarou: “Pensei que não ia voltar, a verdade é essa. Consegui e, para mim, é um orgulho”. É neste orgulho pelo trabalho que a equipa deve encontrar a sua inspiração. Apesar de todos os desafios, incluindo os desafios de um ano de transição e a ausência de alguns jogadores-chave, a equipa precisa de proporcionar um futebol mais convincente, que esteja à altura do prestígio que a camisola representa. Ontem, mais uma vez, o jogo foi uma montanha-russa.