oGol.com.br
·24 mai 2025
Avaí se impõe em casa e vence o clássico catarinense contra a Chapecoense

oGol.com.br
·24 mai 2025
Vitória avaiana no quarto clássico catarinense da temporada. Dois meses depois da confusão na final do Campeonato Catarinense, o Avaí recebeu a Chapecoense pela Série B e, ao lado do rival, fez um primeiro tempo movimentado, mas sem gols. A segunda etapa foi ainda melhor: o Leão largou em vantagem logo cedo nos 45 minutos finais, em falha do goleiro Léo Vieira, sofreu o empate da Chape mais tarde e anotou o segundo perto do fim. 2 a 1.
Com o triunfo, o Avaí agora soma 16 pontos e entra no G4 da Série B, na quarta posição. A Chape, por sua vez, ocupa a oitava colocação com 13 somados.
O Avaí começou com a posse de bola e demorou apenas cinco minutos para assustar no clássico catarinense. A poucos centímetros da área, João Vitor recebeu cruzamento e pegou de primeira com força, mas errou o alvo por pouco e mandou na linha de fundo.
Passado esse embalo inicial, a Chape cresceu e respondeu à altura aos 16 minutos. Maílton ficou com a sobra da bola e encheu o pé canhoto com direção ao gol. Porém, o lateral errou o alvo e viu Igor Bohn ficar parado e tirar a finalização venenosa com os olhos.
Com o jogo equiparado, ambas as equipes chegavam ao ataque. Seis minutos mais tarde, foi a vez do Leão tentar: após passe de Alef Manga, Cléber ajeitou a bola com a direita e encheu o pé, mas colocou muita força e viu a bola sair por cima do travessão.
Já perto do fim da primeira etapa, os comandados de Jair Ventura povoaram o campo de ataque da equipe alviverde. Com 34 jogados, Alef Manga encontrou espaço na defesa adversária, invadiu a área, cortou o marcador para a perna direita e bateu colocado buscando o canto, mas mandou a bola para fora.
Em ritmo alto na segunda etapa, o Avaí largou em vantagem depois de apenas dois minutos. Léo Viera recebeu recuo de João Paulo, dominou a bola com calma e levou para frente do gol, para procurar o melhor passe. A calma foi tanta que Cléber conseguiu interceptar o arqueiro e marcar o gol. Que trapalhada.
E a pressão do Leão da Ilha seguiu alta. Passados mais dois minutos, Cléber arriscou chute forte na direção de gol e a bola explodiu na marcação da Chapecoense. Zé Ricardo ficou com a sobra e voltou a emendar uma finalização firme, mas mandou pela linha de fundo.
Por mais que o Avaí continuasse em cima com chances de gol, a Chape deixou tudo igual aos 29 minutos. Walter Clar lançou Giovanni Augusto na ponta esquerda, a defesa cortou mal, a bola ficou viva na pequena área e Mailton deu leve toque para o meio. Lá apareceu Ítalo, livre de marcação, para empurrar ao fundo das redes.
Só que a alegria pelo empate pouco durou. Isso porque, nove minutos mais tarde, Barreto recebeu passe no meio, deu lindo corta-luz, recebeu lançamento de Marcos Vinícius na área pela direita e rolou no meio, onde Hygor apareceu como uma flecha entre os zagueiros para vencer o goleiro e dar números finais ao confronto.