BALANÇO 2024: Futebol foi único setor a ter queda de receita; São Paulo arrecadou mais com bilheteria que venda de jogadores | OneFootball

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·28 avril 2025

BALANÇO 2024: Futebol foi único setor a ter queda de receita; São Paulo arrecadou mais com bilheteria que venda de jogadores

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Torcida garantiu receita maior que as negociações da Barra Funda em 2024 (Maurício Rummens)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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O São Paulo divulgou nesta segunda-feira (28) parte de seu balanço financeiro. Se não há grandes surpresas no que se refere aos números absolutos de dívidas e arrecadação do clube, afinal os dados já haviam sido vazados por conselheiros, que aprovaram o documento no último dia 8.

Nos números, é possível apontar que o São Paulo pouco ou quase nada fez para aumentar suas receitas na comparação com 2023, o que aponta para alguns dos fatores que fizeram a dívida tricolor chegar próxima do R$ 1 bilhão, com o maior déficit de sua história em um ano.

O São Paulo encerrou 2024 acumulando R$ 582,9 milhões faturados em receitas. O valor teve um aumento irrisório na comparação com o ano anterior, quando o ganho total foi de R$ 579,2 milhões (veja os números completos abaixo).

Parte desse crescimento tímido é explicado pelo próprio balanço. Dos sete itens listados nas receitas operacionais são-paulinas com futebol (base e premiação), quatro foram menores em 2024 na comparação com o ano anterior. Alguns, como arrecadação de bilheteria e direitos de TV e premiações, pode ser explicado pelo desempenho em campo. O Tricolor encerrou a temporada passada com o título da Supercopa do Brasil, mas caiu nas quartas de final de todas as outras competições mata-mata que disputou (Paulistão e copas do Brasil e Libertadores).

O futebol profissional, aliás, é o motivo para o tímido crescimento das receitas. Justamente esses itens são os únicos que apresentaram ganho menor na comparação com 2023. O clube social e o marketing (englobando aí acordos de patrocínio e faturamento com o Morumbi) tiveram aumento de receita em todos os itens. Alguns consideráveis.

Em partes justifica, conforme o AVANTE MEU TRICOLOR revelou, a insatisfação interna de conselheiros e sócios influentes com Carlos Belmonte, diretor de futebol.

Em partes, há fundamentação nas queixas recebidas pelo presidente Julio Casares do trabalho no CT da Barra Funda. O São Paulo projetou receber R$ 170 milhões com negociações de jogadores no ano passado. Mas o total ficou em R$ 93,3 milhões: 54,8% do previsto, pouco mas que a metade.

Em partes, esse número é explicável por conta do pouco número de negociações para saída de jogadores concretizadas ao longo do ano passado (a maioria das saidas aonteceram já em janeiro). Basta lembrar que sete atletas da base, por exemplo, saíram de graça com o clube apenas mantendo parte dos direitos.

Aliás, para se ter ideia do tão fraco foi o desempenho são-paulino na negociação de jogadores, a bilheteria, que também teve queda de receita, ainda assim registrou uma fonte de renda maior.

Ou seja, para você que não é bom de conta, o déficit tricolor ficou em cerca de R$ 289 milhões, o maior já registrado pelo clube em toda a sua história.

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