oGol.com.br
·7 mai 2025
Donnarumma para o Arsenal, PSG vence novamente e volta à final da Liga dos Campeões

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·7 mai 2025
O Paris Saint-Germain está de volta a uma final de Liga dos Campeões após cinco anos. Sem o mesmo elenco estrelado de outros momentos, o time francês uniu a força coletiva com uma atuação emblemática de Donnarumma para vencer novamente o Arsenal, desta vez por 2 a 1, e carimbar o passaporte para Munique.
No dia 31 de maio, na Allianz Arena, o PSG tentará conquistar pela primeira vez a Europa diante de uma adversário experiente. Na segunda decisão de Champions da sua história, o time parisiense encara a Internazionale, que derrubou o Barcelona.
O Arsenal não fez cerimônia em Paris. Precisava da vitória e correu atrás dela desde o início da partida. O PSG projetou o cenário e montou uma estratégia para sustentar a pressão inicial e aproveitar qualquer chance de contra-ataque.
Nos minutos iniciais, a bola insistiu em permanecer no campo de ataque dos Gunners, mas o volume não foi convertido no placar, graças a Donnarumma. O goleiro italiano colecionou milagres no primeiro tempo e garantiu a manutenção da vantagem no placar agregado.
Logo na primeira chance, a bola se ofereceu para Gabriel Martinelli na pequena área, o brasileiro chutou à queima-roupa e o arqueiro salvou a primeira. Em seguida, em mais uma tentativa nascida em cobrança de lateral, a bola ficou viva na entrada da área, Odegaard soltou uma pancada e Donnarumma, mesmo com a visão encoberta, salvou com a ponta dos dedos.
O PSG absorveu o abafa sofrido e esperou o momento certo para começar a devolver os golpes. Postado para contragolpear, o time francês ignorou a ausência da sua principal peça, Dembélé, e martelou a defesa inglesa.
Aos 17, na primeira saída encaixada, Kvaratskhelia recebeu de Doué, bateu colocado e carimbou o poste de Raya. O Arsenal tentou ignorar o susto, mas o PSG calibrou a pontaria para o lance seguinte.
Em lance semelhante ao milagre de Donnarumma para o PSG, Fabián Ruiz pegou sobra da entrada da área e emendou um canhão para estufar as redes.
O Arsenal sentiu o golpe e o PSG cresceu. Mesmo sem equilibrar a posse de bola, o time francês continuou vertical nas transições e quase ampliou com Barcolla.
Na volta do segundo tempo, o PSG buscou diminuir a pressão sofrida e tentou equilibrar a posse com o Arsenal. A necessidade de uma reação rápida obrigou o time inglês a lutar pela posse de bola, mas continuou com o contragolpe exposto aos donos da casa.
Em saída pela esquerda, Hakimi arriscou de fora da área e a bola desviou no braço de Lewis-Kelly. Com auxílio do VAR, o árbitro apontou o pênalti e deu ao PSG a chance de praticamente liquidar a partida. Na batida, Vitinha esperou a queda de Raya, não conseguiu colocar força suficiente e parou no goleiro do Arsenal, novo candidato a herói da noite.
Entretanto, a confiança do PSG continuou inabalável. Mesmo após desperdiçar uma grande chance, o time francês continuou com concentração máxima e corrigiu o erro. Dois minutos após o pênalti, Hakimi apertou a marcação, roubou a bola dentro da área e bateu com categoria para marcar o segundo.
O valente Arsenal se recusou a desistir e respondeu de forma rápida. No momento de entusiasmo dos donos da casa, Saka, enfim conseguiu superar Donnarumma, e esfriou por alguns instantes a festa parisiense.
O time inglês ganhou uma sobrevida inesperada nos instantes finais e teve a chance de incendiar a partida, mas perdeu uma chance com Saka. Após a instabilidade e os momentos de riscos, o PSG retomou o controle da partida, fez o relógio correr e confirmou a sua passagem para a decisão em Munique.