Mesmo afastado do Santa Clara – Benfica, Di María tem motivos para celebrar | OneFootball

Há exatamente 37 anos, nascia uma estrela na cidade de Rosário, na Argentina. Dia 14 de fevereiro de 1988 – para alguns Dia dos Namorados – um verdadeiro apaixonado pelo desporto rei, e pelo Benfica, celebra mais um ano de vida. Ángel Fabián Di María Hernández, mais conhecido como ‘El Fideo’, ou pelos Benfiquistas, ‘Di Magia’, tornou-se um verdadeiro craque dentro das quatro linhas.

Com apenas 17 anos, o jovem Di María iniciou a sua carreira profissional no futebol no Rosario Central (2005), quando foi promovido dos escalões de formação para a equipa principal. Em 2007, após as belas exibições do albiceleste no Mundial Sub-20 – que a Argentina acabou por conquistar – e de ter apontado três golos para a sua cota pessoal, o extremo chamou a atenção de grandes clubes da Europa. Pelo emblema argentino chegou a fazer 39 jogos e marcou seis golos e duas assistências.

Após diversas sondagens, 'Di Magia' acabou por assinar pelo Benfica por 8 milhões de euros. A função do extremo, naquela altura, era substituir o craque Simão Saborosa – que tinha acabado de partir para o Atlético de Madrid. E que tiro certeiro. Di Maria convenceu o na altura treinador do Benfica, Fernando Chalana, e em pouco tempo conquistou a titularidade. Nessa temporada de estreia (2007/2008), realizou 45 jogos onde marcou um golo e cinco assistências. No entanto, foi na época de 2009/2010, nas mãos de Jorge Jesus, que ‘El Fideo’ deu o verdadeiro salto. Ao fim de mais de 100 jogos de águia ao peito, transferiu-se para o clube merengue, o Real Madrid, por 33 milhões de euros.

Além do Real Madrid, o internacional argentino jogou em diversos colossos do futebol mundial, tais como o Manchester United, o PSG e a Juventus. Em Espanha realizou 190 jogos, nos quais apontou 36 tiros certeiros e 85 assistências entre 2010 e 2014. Em Inglaterra (2014/2015) colocou no seu vasto currículo mais 32 jogos, quatro tentos e 11 passes para golo. Depois defendeu o escudo parisiense durante seis anos – clube onde passou mais tempo. Lá concretizou 295 partidas, 93 golos e 119 assistências. Por fim, antes de regressar para o Benfica, passou por Turim e lá deixou a sua marca, com mais 40 duelos, oito tiros certeiros e sete passes para golo. Ao longo de toda a sua carreira foi internacional pela seleção argentina, onde realizou 145 jogos e balançou as redes por 31 ocasiões e deu a marcar por outras 32.

Com tantos anos de ‘contrato’ com o futebol, vem um vasto palmarés. Di Maria, com a seleção, conquistou uma Finalíssima (marcou um golo), duas Copas Américas – uma delas com golo decisivo na final – e um Mundial, também com golo na final. Nas camadas jovens, venceu um Jogos Olímpicos e um Mundial sub20. Em termos domésticos, venceu títulos em Portugal – um Campeonato, uma Supertaça e três Taças da Liga -, em Espanha – uma Liga espanhola, uma Supertaça de Espanha e duas ‘Copa del Rey’ – e, por fim, em maior abundância, em França com cinco títulos da Ligue 1, quatro Supertaças, cinco Taças de França, e quatro Taças da Liga de França. Por último, mas (claramente) não menos importante conquistou uma Liga dos Campeões e uma Supertaça europeia – em 2013/2014 quando jogava ao serviço do Real Madrid.