Palmeiras trabalha nos bastidores e quer união de clubes brasileiros para combater o racismo | OneFootball

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·8 mars 2025

Palmeiras trabalha nos bastidores e quer união de clubes brasileiros para combater o racismo

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O Palmeiras mostrou-se indignado com a falta de atitude da polícia local do Paraguai e da Conmebol, até o momento, em relação ao caso de racismo sofrido pelo atacante Luighi, em jogo contra o Cerro Porteño, pela fase de grupos da Libertadores sub-20, no Paraguai.

Como revelado pela presidente Leila Pereira, em entrevista concedida na sexta-feira, o clube trabalha nos bastidores pela união dos clubes brasileiros para determinar regras e punições para casos de racismos, dos quais são frequentemente vítimas.


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“Isso que começamos a trabalhar hoje em decorrência do que ocorreu ontem, conversamos com os clubes e alinharmos esse posicionamento. Determinadas regras que se não forem cumpridas, os clubes se retirariam da competição. As medidas precisam ser duras e drásticas, não só por parte do Palmeiras. Todos os clubes sofrem com isso e todos se sentem extremamente incomodados e impotentes individualmente, disse.

“Não se esqueçam que a hegemonia na Libertadores nos últimos anos é de clubes brasileiros. Então, nós temos que mostrar essa nossa força nos bastidores, direcionando como devem ser os regulamentos e punições. Esse é nosso trabalho: em conjunto determinarmos regras pesadas que se forem burladas os clubes não participarão das competições”, seguiu.

A presidente do Palmeiras descartou a retirada do Verdão da Libertadores sub-20 após as ofensas racistas contra Figueiredo e Luighi. Os atletas foram alvos de ofensas racistas por parte de torcedores do clube paraguaio durante a vitória do Verdão por 3 a 0 sobre o Cerro Porteño, no Estádio Gunther Vogel.

Torcedores do time paraguaio imitaram um macaco e deram cusparada em direção a Luighi, que deixou o campo chorando e desabafou em entrevista depois da partida. Após a repercussão do caso, a Conmebol chegou a se manifestar, mas apenas com uma nota dizendo que incluiria medidas disciplinares e que estava estudando outras ações.

Leila, representando o Palmeiras, e a CBF querem a exclusão do Cerro Porteño da competição. A presidente citou os reiterados ataques por parte de torcedores da equipe paraguaia ao Verdão e a falta de punição do clube e da entidade que organiza o torneio continental.

Em 2022, torcedores do Verdão sofreram ataques racistas em um jogo do time principal e, no ano seguinte, Bruno Tabata, que então defendia o clube alviverde, foi punido pela Conmebol após responder aos atos criminosos vindo de torcedores. O clube, na ocasião, não conseguiu reverter a pena.

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