Jogada10
·20 mars 2025
Presidente do Palmeiras é acusada por complô contra Alejandro Domínguez

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·20 mars 2025
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, também foi alvo de críticas de personagens do futebol uruguaio. Eduardo Ache, ex-vice-presidente do Nacional, do Uruguai, condenou as atitudes da mandatária. Em entrevista ao programa “Minuto 1”, na rádio “Carve Deportiva”, o cartola citou que Leila utiliza do preconceito racial para se vitimizar. Inclusive, acusa que há um complô contra o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez.
“Que Leila Pereira não venha agir de forma santa e pura com a questão do racismo. Eles estão usando isso para atingir Domínguez. A única que não pode falar em racismo é a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Num ato de total cinismo, disseram que Endrick gostava de King Kong quando criança e escapou impune”, desaprovou Eduardo Ache.
Posteriormente, o ex-vice-presidente do Nacional fez uma ironia com a sugestão da mandatária do Alviverde em se desvincular da Conmebol e se filiar à Concacaf.
“O que a presidente do Palmeiras diz está alimentando a violência. Eu a responsabilizo se algo acontecer com qualquer torcedor do Nacional quando eles forem ao Brasil. Se os brasileiros querem ir para a Concacaf que se vão”, complemente Eduardo Ache.
Vale ressaltar que tal proposta levantada por Leila Pereira ocorreu depois dos consecutivos casos de racismo contra brasileiros. Mais recentemente, o episódio em que o atacante Luighi, do time sub-20 do Palmeiras, foi alvo de preconceito racial dos torcedores do Cerro Porteño causou a revolta da dirigente.
Clubes do Uruguai enviaram uma reclamação à Conmebol contra atitudes de brasileiros. As agremiações do país citam que junto dos argentinos e paraguaios são vítimas de abusos de instituições brasileiras. Há alegações feitas à entidade máxima do futebol sul-americano que sofrem com xenofobia e com excesso de violência da polícia.
Em entrevista à rádio uruguaia “Carve Deportiva”, o presidente do Peñarol, Ignacio Ruglio, entende que há um favorecimento aos brasileiros por parte da Conmebol. Além disso, o dirigente acredita que há um vitimismo pelos casos de racismo.
Ao mesmo tempo desse protesto contra o comportamento dos brasileiros, o mandatário do Peñarol conduz negociações para clubes uruguaios disputarem a próxima edição do Campeonato Gaúcho. A proposta, aliás, tem o apoio da AUF e de outras agremiações do país.