Rui Borges no pré-Rio Ave: «Equipa está em fadiga, Gyökeres em dúvida» | OneFootball

Na antevisão à deslocação do Sporting ao reduto do Rio Ave, em jogo a contar para a jornada 18 da Liga Portugal Betclic, Rui Borges ressalvou a vontade de vencer os vilacondenses, embora reconheça que a fadiga tem sido o grande problema a debelar pelos jogadores ao seu dispor. Além disso, o técnico leonino confirmou que Viktor Gyökeres está em dúvida para o apronto.

Fadiga, um problema a debelar: «É uma semana com um dia ou dois a mais, mas não foge do que tem sido a recuperação. É claro que a equipa está claramente em fadiga, têm jogado quase sempre os mesmos jogadores, derivado às lesões que temos tido. Deu para treinar um ou outro pormenor, apesar de não ser em dois dias em que treinámos uma ou outra situação que achamos mais importante, porque, de resto, foi uma semana boa, para recuperar alguma da fadiga que temos tido para depois entrar num ciclo de muitos jogos novamente. Estamos com alguns contratempos o que exige algum cuidado.»

Daniel Bragança perto do regresso: «O Daniel Bragança pode ir a jogo, claro que temos a outra parte, está apto, disponível para o jogo, mas temos de ter alguma leitura daquilo  que ele é capaz ou não e durante quanto tempo ele pode ajudar a equipa. Feliz por ele voltar, por poder ajudar a equipa.»

Eduardo Quaresma de volta, Gyökeres em dúvida: «Quaresma está fora do jogo. O Viktor vai estar em dúvida até à hora do jogo»

Pressão de treinar o Sporting: «A diferença é na competição. O Vitória tem o mesmo desafio em termos de jogos, se calhar até têm mais jogos que o Sporting. Claro que é diferente, clube grande, habituado a lutar por títulos, existe uma maior pressão, mas como disse quando cheguei, é uma pressão para a qual nós lutamos por um dia poder alcançar.

Feliz por poder alcançá-la, feliz por estar num grande desafio, feliz por treinar uma grande equipa e por lutar por títulos, que é pelo que trabalhamos para alcançar na nossa carreira.»

Gestão física dos jogadores: «Ele é competitivo por ele próprio. É daqueles jogadores que costumo dizer que não se verga. Quer ir a jogo sempre, quer ajudar sempre a equipa, é muito competitivo, tem uma mentalidade fora do normal. Nós temos de ter algum cuidado não só com ele, vocês têm feito uma retrospetiva dos últimos jogos, há jogadores que têm jogado muito tempo: o Morten [Hjulmand] e no Trincão... muitos jogos seguidos.

Há sempre um pequeno risco. Por mais que a gente queira, tente ao máximo evitar esse risco e é isso que nós tentamos todos, treinadores, a parte da fisiologia, os médicos, toda a gente da alta performance, evitar esse risco, há coisas que não conseguimos evitar. É o ser humano. Cada um reage de forma diferente, a nível do que é fibras ou mesmo muscularmente, tudo o que é em termos ósseo ou pancada, cada um reage de forma diferente.

Há sempre um risco, seja no Viktor, seja no Morten e no Trincão, que acho que são dos jogadores com mais minutos do campeonato, essa fadiga existe, por mais que a gente tente treinar e tirar essa fadiga, ela existe.»