Vai pagar? O debate do Inter sobre a dívida por Thiago Maia | OneFootball

O Inter ainda não pagou nenhuma parcela ao Flamengo sobre a contratação de Thiago Maia e o assunto se tornou importante nos bastidores, uma vez que a venda do volante ao Santos acabou não se concretizando.

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Com a permanência de Thiago Maia, o Inter coloca os valores pendentes com o Flamengo no seu calendário de pagamentos e deve começar a efetuar os depósitos ao time carioca ao longo deste ano. Lembrando que o Colorado tem um total de 700 mil euros em atraso com o clube carioca.

O valor total da negociação por Thiago Maia é de 4 milhões de euros e será parcelada até o ano de 2027. Agora, o debate interno do Inter é que será necessário quitar essas prestações pelo jogador e, por isso, os valores a serem acertados com o Flamengo devem entrar no calendário de pagamentos do clube.

Vale lembrar que Thiago Maia estava sendo negociado com o Santos e, no negócio, a dívida seria assumida pelo Peixe. No entanto, a falta de garantias bancárias do time paulista ao Flamengo foi o ponto determinante para o fracasso das negociações.

Flamengo emite nota contra o Inter sobre Thiago Maia

Em seu site oficial, o Flamengo emitiu uma nota forte sobre a dívida do Inter por Thiago Maia, afirmando que nenhuma parcela foi paga pelo Colorado. Confira parte da nota do Flamengo:

Diante das recentes notícias sobre o atleta Thiago Maia, o Clube de Regatas do Flamengo esclarece que o jogador foi transferido em março de 2024, por meio de um contrato que estabelecia obrigações financeiras claras, incluindo um cronograma de pagamentos previamente acordado e homologado pelas partes.

No entanto, até o momento, o Sport Club Internacional não cumpriu os prazos estabelecidos e deixou de honrar seus compromissos financeiros. Em razão disso, o Flamengo formalizou, em novembro de 2024, uma cobrança oficial junto à Comissão Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, sem que tenha obtido, até agora, um posicionamento do órgão.

O Flamengo reafirma seu compromisso com a integridade e a segurança jurídica em suas negociações e, por essa razão, passará a exigir, em futuras transações, pagamentos à vista ou garantias fiduciárias para mitigar riscos.