‘Vai ser estranho’, torcedores do Fluminense comentam reencontro com Diniz | OneFootball

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·23 mai 2025

‘Vai ser estranho’, torcedores do Fluminense comentam reencontro com Diniz

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Fluminense e Fernando Diniz vão se reencontrar neste sábado, às 18h30, no Maracanã. Não será a primeira vez que o treinador comanda alguma equipe contra o clube pelo qual ele foi campeão da Libertadores de 2023. No entanto, o fato de Diniz agora treinar um rival está provocando alguns sentimentos na torcida tricolor.

Entre estranheza, raiva, saudades e até indiferença, tricolores estão se dividindo na expetativa para o clássico de sábado.


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‘Vai ser estranho’

Para o tricolor Pedro Santana: “Vai ser estranho. Contra o Cruzeiro foi indiferente. Estávamos em uma fase ruim, também por conta do trabalho dele e a preocupação era outra. Agora, ver ele treinando um rival vai ser estanho. É meio um misto de sentimentos. Apesar dos problemas de 2024, a torcida tem um carinho grande por ele. Mas agora é cada um para o seu lado. Torço por ele porque acho que é um cara diferente e o futebol brasileiro precisa de gente assim, mas tomara que ele não tenha sucesso contra a gente. O Fluminense tem que estar acima de qualquer pessoa, por mais importante que tenha sido em algum momento para o clube”.

Erick do Valle reforçou: “Estar diante do Diniz treinando um rival num clássico é uma sensação bem ruim, porque apesar do ano passado ter sido um ano bem bem difícil existe um carinho por tudo que que passou. Na história em 2022 e 2023, o Diniz teve grande importância na história do Fluminense. Quem gosta do Fluminense e viveu aquilo ali de perto tem um carinho enorme por ele. E é um cenário bem diferente de ver no Cruzeiro, no Cruzeiro não incomodava. Até torcia pelo sucesso dele, mas ver ele num rival incomoda bastante, entendeu? O Diniz tem uma identificação bem grande com o Fluminense e quando digo pela minha parte acho que a torcida também tem a identificação bem grande com ele. É como se fosse brigar com o irmão, né? Você está brigado com o irmão, você vai xingar, vai ficar com raiva, mas no fim das contas é seu irmão, então fica tudo certo. Mas é bem desconfortável ver ele jogando, treinando um rival”.

Tudo numa boa

Contudo, há quem esteja tranquilo com a situação: “Apesar de toda a zoeira, estou numa boa. Eu amei tudo que vivi em 2022 e 2023, e está na história. Ver meu time voltar a ser temido, bater em todo mundo, os outros entrarem se peidando. Não era um timaço montado na grana, era um time como se deve ser. Com goleiro lendário, defesa composta pelo bom, o mau e o feio, o 10 clássico, o ponta craque e o artilheiro do país. Tudo isso num estilo de jogo único e muito bem treinado que o Brasil todo parava pra ver, que nos proporcionou jogos épicos, títulos importantes e também muita raiva. Tudo isso posto, a cultura do futebol brasileiro jamais permitiria que um clube que não seja montado na grana faça um trabalho realmente longevo, passando pelos altos e baixos, então a saída do Diniz era algo fatal, assim como ele assumir outro clube da série A e talvez um rival do Rio. Então vamos para cima, quem sabe o goleiro deles não dá uma bola no nosso pé”, pontua Turko.

Entretanto, para Márcia Rebouças, o sentimento é outro: “Vi Vasco e Fortaleza e deu saudade. Não vou negar. Ele fez nosso time jogar de forma única e não queria que ele saísse, mas futebol tem dessas coisas. Espero que dê tudo errado no Vasco e ele volte um dia”.

Outros sentimentos

Em alguns casos, a sensação maior é de indignação, incômodo e até raiva com a presença de Fernando Diniz à frente de um clube rival do Rio de Janeiro.

“Não gosto nem de ver a foto dele com a camisa do Vasco. Assisti a primeira entrevista e detestei a forçação de identidade. Sei que faz parte do jogo, mas achei que foi simpático demais. O próprio Renato [Gaúcho] não foi tão gente boa com a gente”, destaca Elen Francis.

A torcedora Carol Cardoso foi na mesma linha: “Sinceramente, acho meio zoado. Não sei uma palavra melhor para definir. Primeiro porque ele na primeira passagem pelo Vasco foi aquele fracasso. Mas sei lá, foi um cara que fez uma identificação enorme com a torcida do Fluminense. Ficaria menos incomodada, estranharia menos se ele fosse pra qualquer outro time. Acho muito recente para ele ir para um time carioca. Ele no Cruzeiro foi mais ok, ele no Vasco me causa estranheza pela proximidade e pelo ‘vitória Fluminense’ ser algo que ficou muito marcante. Parece ex que para provar que te esqueceu sai com a tua amiga”

Retrospecto de Diniz como técnico contra o Flu é equilibrado

Ao todo, Diniz comandou alguma equipe contra o Fluminense em quatro oportunidades. Venceu duas e perdeu duas. Assim, o jogo deste sábado será um “tirateima”.

Somente na última vez, à frente do Cruzeiro, Diniz já era campeão da Libertadores pelo Fluminense. As outras três ocasiões foram antes de 2023, quando o técnico comandava o São Paulo.

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