Abel Ferreira dá sua opinião sobre o protesto contra a grama sintética | OneFootball

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·21 Februari 2025

Abel Ferreira dá sua opinião sobre o protesto contra a grama sintética

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A manifestação dos jogadores contra o gramado sintético não passou despercebida por Abel Ferreira. O treinador do Palmeiras não deixou de dar a sua opinião sobre o assunto, após a vitória sobre o Botafogo-SP, pela fase de grupos do Paulistão. Para o português, a reclamação dos atletas é válida, mas há outros fatores que atrapalham o uso do gramado natural no futebol brasileiro.

“Gosto de tudo natural, é o que eu mais gosto. Agora, não há como, aqui no Brasil, um gramado natural acompanhar a densidade de jogos. É impossível. Como que vai no Maracanã, onde jogam Fluminense e Flamengo e um gramado natural vai aguentar? É impossível”, afirmou.


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Um dos pontos apontados pelos jogadores é o aumento do número de lesões no sintético. Abel Ferreira descarta a hipótese, apesar de confirmar que há problemas nas articulações. Entretanto, o português ressaltou que o campo do Allianz não possui buracos, diferentes de outros estádios.

“O problema das lesões não é o gramado sintético. O que acontece, e eu falo por experiência própria, o que acontece é mais em termos de articulação. Mas o campo é uniforme, não tem buracos. Ninguém vai me levar a mal se eu falar que quando vamos ao Castelão eu peço para os jogadores não torcerem os pés. Aqui a questão não é sintético ou não, é competência, qualidade e rigor”, alegou.

Gramados ruins

O treinador utilizou o Maracanã como um dos exemplos de gramado ruim no Brasil. Abel recordou que a única vez que o estádio possuía um campo “mais ou menos”, foi na final da Libertadores de 2020, quando a Conmebol fechou a praça por precaução.

“Eu joguei umas quatro ou cinco vezes no Maracanã. Sabe quantas vezes o gramado estava médio? Zero. Joguei uma vez lá com o gramado mais ou menos, na final da Libertadores, quando a Conmebol disse que precisava de um mês para compor o gramado. Coisa que também fizeram na final do Libertadores”, destacou.

Abel declarou que, caso a Uefa viesse avaliar os gramados brasileiros, apenas um seria aprovado. O treinador aproveitou para sugerir que seja implementada uma fiscalização semelhante a feita pelos europeus.

“Se viesse aqui a Uefa, regulamentar ou fiscalizar os gramados do Brasil, passava um ou dois. Se viesse aqui a Uefa, e fazer o que faz a Fifa para com o sintético, aqui no Brasil, passa um. Quando falamos do gramado na Europa eles investem. Investem regularmente e há fiscalização, há reuniões antes com diretores, que vão fiscalizar. E quando ele não está em boa qualidade, os clubes são multados”, explicou.

Sugestões de pautas

O treinador do Palmeiras declarou que está contente com a manifestação dos jogadores, por se unirem em torno de uma pauta. Abel também deixou outros temas para serem debatidos e criticou a falta de mudanças no futebol brasileiro.

“Parabéns aos jogadores, eu concordo com eles. Adoro quando os jogadores se unem em torno de uma causa. Estão falando dos gramados, está tudo certo. Que falem dos salários atrasados, do fair-play financeiro, da profissionalização dos árbitros. Que se juntem e falem. Quanto é preciso fazer as coisas aqui, tomar decisões e fazer alterações quanto ao futebol, é zero. Em cinco anos que estou aqui, que mudanças fizeram?”, indagou.

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