Bap pede prisão preventiva de Peruano após aspas homofóbicas | OneFootball

O ex-conselheiro José Carlos Peruano insiste em ofender Luiz Eduardo Baptista, o Bap, majoritariamente em tom preconceituoso.

Após nova aspa homofóbica de Peruano, Bap pediu sua prisão preventiva, de acordo com o jornal O Globo. A requisição teria sido anexada, nessa quarta-feira (26), a um processo que já estaria aberto pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Peruano já responde por homofobia e injúria, e o caso ganha novo capítulo.

A defesa de Bap alega que Peruano é reincidente nas ofensas, manifestando "desprezo ao Poder Judiciário".

Por isso, o advogado Bruno Silva Rodrigues, que representa o atual presidente do Flamengo, alega no documento que já existem multas diárias a Peruano, além de impedições de que o ex-conselheiro fale sobre Bap. A prisão preventiva, portanto, será avaliada pela 31ª Vara Criminal da Capital que acompanha o caso.

As frequentes ofensas de Peruano a Bap

Revoltado com a vitória de Bap nas eleições do Flamengo, o ex-conselheiro do clube, José Carlos Peruano, vem disparando uma série de ofensas a Bap. A maioria, homofóbicas.

Ainda no ano passado, após a vitória de Bap, Peruano declarou: "Esse filho da p*ta ganhou a eleição no Flamengo. Agora, o Flamengo vai ter o primeiro presidente veado de sua história".

Ele não cessou as ofensas, e na última terça-feira (25), em novo vídeo no YouTube, Peruano voltou a ser homofóbico ao falar sobre a não assinatura do Flamengo na carta conjunta contra o racismo.

Ao criticar a atitude, Peruano usa uma publicação no X do clube sobre o Dia Internacional do Orgulho LGBT para voltar a ser preconceituoso.

"O presidente não assinou a nota de racismo contra a Conmebol, que é um preconceito, ele não assinou, não abraçou a causa. Agora, no dia 25 de março, que é o dia do orgulho gay, ele assina e coloca nas redes sociais do Flamengo. Então é o seguinte: a diretoria dele não tem o negro, mas como é o dia dele, ele está perdoado", afirmou Peruano, em nova declaração que resultou no pedido de prisão.

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