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·12 Januari 2025

Barcelona atropela Real Madrid e conquista a Supercopa

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O Barcelona atropelou o Real Madrid e conquistou a sua 15ª Supercopa Espanhola. Depois de início rápido dos Merengues, com golaço de Mbappé, o Barça assumiu as rédeas, aproveitou a desorganização dos rivais e marcou quatro vezes na primeira etapa, com destaque à partida de Raphinha. Nos 45 minutos finais, o clube da Catalunha seguiu em cima para marcar mais, mas, depois do primeiro, Szczęsny foi expulso e abriu espaço para uma reação da equipe madrilenha. O segundo gol saiu, mas não passou disso. 5 a 2 para os Culés.

O Barça volta a jogar na quarta-feira (15), quando enfrenta o Real Betis pelas oitavas de finais da Copa do Rei. O Real, de maneira similar, joga um dia depois contra o Celta, pela mesma fase da competição.


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Atropelo barcelonês

Pelo comecinho do jogo, o Real fez parecer que seria fácil. Na verdade, foi Mbappé que trouxe essa impressão: aos cinco minutos, Vinícius Júnior aproveitou a sobra do escanteio cobrado por Raphinha, puxou contra-ataque e ligou o francês na ponta direita. Mbappé avançou contra Baldé, pedalou sobre o lateral, invadiu a área e bateu cruzado, na bochecha da rede.

Mas a realidade é que o Barça preparava algo grandioso para o jogo. E o show começou com Yamal, com 20 minutos, quando o espanhol recebeu de Lewandowski em profundidade pela direita, chegou na área, cortou para o meio, deixou dois marcadores para trás e bateu rasteiro no contrapé de Courtois, que não alcançou.

Aos 35, Camavinga chegou atrasado em uma disputa de bola e acertou o joelho de Gavi dentro da área. Lewandowski pegou a bola para cobrar o pênalti e bateu forte no canto direito. Courtois até acertou o lado, mas não conseguiu defender. Virada culé.

Se o segundo gol demorou, o terceiro foi rápido. Diante da desorganização defensiva e do baile no meio campo, Koundé pegou a bola na direita e lançou Raphinha pelo meio, que avançou entre os marcadores e completou de cabeça no cantinho, para ampliar a vantagem dos catalães.

Um pouco mais tarde, ao fim dos nove minutos de acréscimo, o Barça anotou o quarto em um contra-ataque de almanaque. Depois de escanteio mal batido pelos merengues, Yamal roubou perto do círculo central e lançou Raphinha em velocidade pela ponta. O brasileiro cortou o marcador e deixou a bola para Baldé, que invadiu a área e bateu cruzado de canhota.

Com um a mais, Real cresce, mas não alcança

O atropelo do Barcelona não parou na segunda etapa. É bem verdade que Rodrygo acertou a trave no primeiro minuto, mas Raphinha respondeu mais que à altura: em contra-ataque, Casadó lançou o brasileiro na ponta esquerda, que invadiu a área, brincou com Tchouamení e bateu cruzado, sem chances para Courtois.

A defesa do Real estava aberta e o Barça queria mais, para igualar a maior goleada entre os clubes, que é de 7 a 2, na temporada 50/51. Mas, com a expulsão de Szczęsny por falta em Mbappé, o Barça teve que frear o ritmo.

E literalmente na cobrança da falta, o Real diminuiu o marcador com um golaço. Na linha da meia-lua pela esquerda, Rodrygo bateu de perna direita no canto do goleiro, agora Iñaki Peña, e viu o adversário até tocar na bola, mas não evitar a pintura do brasileiro para diminuir o marcador.

A reação dos madrilenhos, mesmo com um homem a mais em campo, não saiu do papel. A única oportunidade clara que o Real teve de marcar foi já nos acréscimos, quando Mbappé recebeu na ponta esquerda, invadiu a área, cortou para o meio e bateu forte, mas Iñaki Peña foi buscar.

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