Benfica tem 'estofo' para o que resta da Liga? Há quem atire: “Prevalecer…” | OneFootball

Estamos a meio de fevereiro e a pressão vai aumentar novamente para o Benfica. Depois de duas semanas onde apenas se disputaram partidas a contar para a Liga Portugal Betclic, triunfo frente ao Estrela Amadora e Moreirense, ambos por 3-2, o plantel às ordens de Bruno Lage inicia novamente a participação na Champions e com um adversário conhecido. Resta saber… o Glorioso tem estofo para lidar com a pressão que aí vem?

José Manuel Delgado, cronista, escreveu no seu mais recente texto de opinião, para o jornal A Bola, onde levanta essa mesma questão. O comentador questiona e acaba a responder que a equipa encarnada tem o que é necessário. Face às lesões de Manu e Bah, José Manuel Delgado pergunta se não terá sido má sorte. “E radica nesta circunstância altamente aleatória que envolve o jogo, a superstição que lhe está associada, e que se manifesta, entre jogadores e adeptos, das mais variadas formas. Haverá algum benfiquista, por exemplo, que não ache que aquela porção de relvado do estádio da Luz não estava, naqueles minutos, sob influência do mau olhado?”, começou por escrever.

O cronista afirma que as recentes lesões apresentam um sério problemas, mas não é o fim da linha para o Clube da Luz. “A verdade é o Benfica fez um grande esforço, no mercado de inverno, para reforçar o meio-campo com Manu (e parecia que tinha acertado na ‘mouche’) e vê-se agora na necessidade de regressar à casa de partida; e Bah era titular numa posição em que a falta de profundidade do plantel mais se faz sentir. Seria alguma destas circunstâncias aziagas previsíveis?”, acrescentou.

No fim do texto de opinião, José Manuel Delgado frisa que nada está perdido e que ainda hã 39 pontos em jogo. O cronista atira que chegou o momento de ver quem é que prevalece e quem é que cai. “É nesta altura que normalmente as águas se separam, e se conhece a forma como as equipas lidam com a pressão, na certeza de que, com mais sorte ou mais azar, só um será campeão. E a sensação que dá é que ainda há quem não tenha percebido esta inevitabilidade…”, concluiu.